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sábado, 16 de dezembro de 2017

JULGAMENTO DE ACUSADOS DO CASO MILENA COMEÇA NO PRÓXIMO MÊS

Hilário Frasson é acusado de ser um dos mandantes do assassinato da própria mulher, a médica Milena Gottardi
Foto/A Tribuna
Está decidido: o julgamento dos acusados de terem tramado a morte da médica Milena Gottardi começará no dia 16 de janeiro de 2018, às 09h. De acordo com a decisão proferida pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Vitória, Marcos Pereira Sanches, na última quinta-feira, diante do “grande número de acusados e do total de testemunhas arroladas”, ficou inviável a designação de uma única data para colher os depoimentos das testemunhas.
Serão, no total, ouvidas 55 testemunhas e, para início dos trabalhos no Tribunal do Júri, três arroladas pelo Ministério Público Estadual já foram selecionadas para serem ouvidas; de acordo com despacho do juiz Marcos Pereira Sanches.
No mesmo dia, à tarde, a oitiva das testemunhas continuará, num ritmo bem acelerado dos trabalhos.
Logo no dia seguinte, 17, haverá continuação de relatos das testemunhas.
São julgados pelo caso o policial civil afastado Hilário Antônio Fiorot Frasson (marido da médica) e o pai dele, Esperidião Frasson. Ambos são tidos como mandantes do crime. Também estão como réus Valcir da Silva Dias e Hermenegildo Palauro Filho, considerados como intermediários para a execução, Dionathas Alves Vieira, assassino confesso da médica, e Bruno Broetto, que teria arranjado a moto para o executor da vítima.
Duas testemunhas de defesa de Espiridão Frasson, sogro de Milena e acusado de ter tramado a morte junto com seu filho, o policial civil Hilário Frasson, serão ouvidas no dia 30 de janeiro. Duas testemunhas de Hilário também já estão confirmadas no Tribunal.
No dia 31, por fim, às 13 horas, três testemunhas escolhidas pela defesa de Valcir da Silva Dias, acusado de ser intermediário do assassinato, serão ouvidas. Uma testemunha arrolada por Hemernegilda Palauro Filho, outro acusado de ser intermediário no crime, também está confirmada.
A médica Milena Gottardi foi baleada na cabeça no dia 14 de setembro, quando saía do Hospital das Clínicas, em Vitória, onde trabalhava.
Lucas Rezende e Rafael Moura

A Tribuna

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