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terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

BAILARINO BONJESUENSE FOI UM DOS INTEGRANTES DA VITORIOSA COMISSÃO DE FRENTE DA PARAÍSO DO TUIUTI

Uma das gratas surpresas do Carnaval, a Paraíso do Tuiuti encantou o público com um enredo de muitas críticas sociais e políticas. Entre elas, ao presidente Michel Temer e à reforma trabalhista. E um dos destaques que fizeram a escola chegar ao vice campeonato inédito foi a comissão de frente da escola, questionando o trabalho escravo após 130 anos da assinatura da Lei Áurea. Nessa ala, estava o bailarino de Búzios, Carlos Alves, 30, que aparece numa foto com lágrimas nos olhos, circulando nas redes sociais.

“Desfilar na Tuiuti foi descobrir que eu teria uma missão. Diante do enredo, mostrar ao público que não quero aplauso e sim reflexão sobre o que nossos antepassados sofreram por nós. Aliás, ainda sofremos até hoje com trabalho escravo”, afirmou o bailarino.
Nascido em Bom Jesus do Itabapoana, no noroeste do estado, Carlos saiu de sua terra natal em busca de sonhos e reconhecimento do seu trabalho. Atuando há 15 anos, o bailarino tem como parceiro o coreógrafo da Tuiuti, Patrick Carvalho, que foi fundamental na sua participação na ala.
“O Patrick havia saído da Vila Isabel e estava a procura de uma nova escola quando surgiu o Paraíso do Tuiuti. Logo depois surgiu o enredo e começamos a pesquisa em equipe. Ele foi peça fundamental nesse desfile encantador”, contou.
A comissão de frente da Paraíso do Tuiuti, ‘O Grito da Liberdade’ conquistou o Estandarte de Ouro, de O Globo, e foi fundamental na conquista do vice, e na participação inédita no Desfile das Campeãs, realizado no sábado.

O São Gonçalo

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