População protesta nas redes sociais contra construção de presídio
Moradores de Mimoso do Sul criaram até um slogan contra a possível construção de um presídio
Moradores de Mimoso do Sul, na Região Sul do ES protestam nas redes sociais contra a possível construção de um presídio no município. A obra está sendo estudada pelo governo e deve ser feita no local onde seria um posto de fiscalização as margens da BR 101.
De acordo com o Subsecretário de Estado da Justiça de Controle e Suporte, Ailton Xavier, ainda serão feitas audiências públicas com representantes dos órgãos municipais. Para ele o novo presídio servirá para uma melhor ressocialização dos detentos, já que muitos detidos estão nas unidades prisionais de Vitória e outras regiões metropolitanas do ES.
“Nós temos uma região que já foi feito um investimento muito grande pelo Estado e isso nos ajuda muito, mas ainda iremos considerar os projetos que os munícipes têm para a região também serão feitas audiências públicas, por isso não estamos na fase de construção. Isso ajudará na ressocialização das pessoas que cometeram crime, essas pessoas quando pedem por melhor tratamento cumprirem suas penas próximas das localidades onde eles moram, onde mantém laços sólidos e afetivos com seus familiares e amigos” o Subsecretário Ailton Xavier.
A Câmara Municipal se diz contraria a obra, segundo o vereador Paulinho um oficio está sendo encaminhado para o Subsecretário. “Não somos favoráveis já estamos fazendo um ofício assinado por todos vereadores contra a construção deste presídio”, comentou o vereador.
A área da construção
O local da possível construção do presídio seria construído o posto fiscal São José do Carmo, para melhoria na fiscalização dos caminhões de carga que passavam pela divisa com o Rio de Janeiro. O local foi dividido em três imóveis, que somados têm área de 224 mil metros quadrados.
Na época foram investidos milhões na obra que se tornou dos maiores escândalos do governo de Paulo Hartung que chegou a ser denunciado com mais sete pessoas por improbidade.
Na denúncia inicial, o MPES acusou Hartung de ter feito suplementações às obras, enquanto os demais são acusados de atuarem diretamente ou terem homologado os contratos relativos à empreitada. Para a promotoria, os acusados desviaram cerca de R$ 25 milhões do erário sem a produção de qualquer utilidade ou retorno social para a população.
Portal Mimoso
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