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sábado, 3 de fevereiro de 2018

“NÃO SABEMOS O QUE DE FATO ACONTECEU”, DESABAFA IRMÃO DE MÉDICA ENCONTRADA MORTA

Christiane e Ademar em Cancún, no México. Foto: Reprodução/Instagram
Christiane e Ademar em Cancún, no México. Foto: Reprodução/Instagram
"Estamos ainda aceitando tudo. Foi algo muito inesperado. Ela estava muito bem e não sabemos o que de fato aconteceu." É esse o desabafo de Ademar Schultz, irmão da médica capixaba Christiane Schultz, que foi encontrada morta nesta quinta-feira (1º), em Itaperuna, cidade localizada no Norte do Rio de Janeiro. 
Ainda de acordo com Ademar, os dois estiveram juntos em janeiro. Na ocasião, segundo o irmão, Christiane aparentava estar bem. "Ela estava super bem. Nós estivemos juntos em janeiro desse ano. Jamais esperávamos que fosse acontecer isso", relembra o também médico.
Christiane Schultz é natural de Colatina, no Noroeste do Estado, e foi encontrada morta em seu apartamento em Itaperuna, no Rio de Janeiro. Ela foi sepultada nesta sexta-feira (2), em Itapina, distrito localizado a aproximadamente 36 km de Colatina. 
A médica obstetra foi encontrada sem vida pelo seu ex-marido, também médico, na tarde desta quinta-feira (1º). Ela estava desacordada, ao lado de várias caixas vazias de medicamentos. O ex-marido ainda tentou reanimá-la, mas não obteve sucesso. A Polícia Civil fluminense instaurou inquérito para apurar as causas da morte.
Nas redes sociais, parentes e amigos lamentaram a morte da médica. Além de Itaperuna, ela atuava em um Posto de Saúde da Família (PSF) em Laje de Muriaé, município na mesma região.
A última publicação de Christiane Schultz em sua conta no Instagram data desta quinta-feira (1º). No post, a médica reproduziu uma fala de Richard, personagem interpretado por Leonardo DiCaprio, no filme "A Praia" (2000).
"'E quanto a mim? Eu continuo acreditando em paraíso. Mas pelo menos sei que não é um lugar que possa procurar. Porquê não é para onde vai, é como se sente por um instante na sua vida enquanto faz parte de alguma coisa. E se achar esse momento, ele pode durar para sempre.'”

A Tribuna

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