A proposta é fazer um projeto pioneiro no País que, apesar de baixo custo, possui alto índice de sucesso em países de primeiro mundo
Na manhã desta terça-feira (24), pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em São Paulo, visitaram o município de Itapemirim, litoral sul do Espírito Santo, para elaborar um projeto que possa solucionar definitivamente o problema da erosão costeira na região.
Após a visitação na região costeira, os pesquisadores da Universidade de Campinas estiveram com equipe da prefeitura do município para apreciarem um estudo preliminar do caso e propor um convênio entre prefeitura e universidade.
Foram apresentadas as prováveis e razoáveis causas da erosão costeira na região como sendo intervenções não planejadas, ondas causadas pelo vento e geradas em alto mar, e o efeito das marés astronômicas, ou seja, de acordo com a variação da posição da lua.
Após identificação das causas, foi proposto, como objetivo imediato, um monitoramento para criação de uma modelação matemática, que é uma análise precisa capaz de fornecer informações necessárias para soluções emergenciais e imediatas como também uma interferência definitiva.
De acordo com a prefeitura, a princípio, a proposta é fazer um projeto pioneiro no País que, apesar de baixo custo, possui alto índice de sucesso em países de primeiro mundo e está sendo implementado no litoral de Santos com a mesma eficácia. Trata-se da implantação das chamadas geobags. São bolsas de material altamente resistente, inerte e ecologicamente aprovado que, após ser preenchido com areia da própria região, se integrará ao meio ambiente local fazendo com que a força das ondas sejam amortecidas e a areia permaneça retida na praia, acumulando de forma natural na costa.
Para se ter uma ideia da intervenção, uma pedra destas que são utilizadas nos chamados espigões ao longo do litoral pesa no máximo 2 toneladas, enquanto uma geobag pesaria 300 toneladas após instalada e preenchida. A estrutura ficaria submersa e, segundo a prefeitura, teria baixíssimo impacto visual no ambiente.
fonte: Folha Vitoria
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