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segunda-feira, 30 de abril de 2018

MAPA DO CRACK DESTACA ALTO CONSUMO EM BOM JESUS DO NORTE

Levantamento foi feito pela Confederação Nacional dos Municípios
Um levantamento feito pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) no final do ano passado, revela o crescimento do consumo de crack no interior do ES. O problema de saúde pública têm crescido e já atinge as zonas rurais dos municípios. 
A nova preocupação é revelada pelo CNM das 78 cidades do Espírito Santo, 18 delas - todas no interior, de Norte à Sul - consideram alto o número de problemas ligados ao uso da cocaína adaptada para ser fumada. São eles: Boa Esperança, Pinheiros, Jaguaré, Sooretama, São Mateus, Pancas, Água Doce do Norte, Baixo Guandu, Aracruz, Santa Maria de Jetibá, Ibitirama, Divino São Lourenço, Caparaó, Castelo, Cachoeiro de Itapemirim, Vargem Alta, Muqui, Mimoso do Sul, Bom Jesus do Norte e Marataízes. Apenas Dores do Rio Preto diz não enfrentar nenhuma dificuldade. 
Epidemia 
O momento de expansão do uso e dos danos do crack é observado em todo o Brasil, ressalta Eduardo. “O mercado vai aonde está o consumidor. Uma série de fatores contribui para isso, como a rapidez da comunicação e a migração de pessoas, especialmente dos jovens. Muitos vão trabalhar no campo e levam as drogas”, analisa. 
Para além da oferta, o psiquiatra e membro da Comissão de Dependência Química da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), Valdir Ribeiro Campos, destaca que o baixo valor da droga também instiga o consumo e faz com que a dependência do crack alcance dimensões de uma epidemia cada vez maior. “No interior, a dificuldade de emprego muitas vezes é grande. Por isso, alguns usuários tornam-se pequenos traficantes. Isso potencializa a distribuição”, diz.
“Sabemos que, depois da Grande Vitória, essas são as duas cidades que mais judicializam pedidos de internação. Em Pedro Canário, que não forneceu resposta, também sabemos que o problema é grande”, justifica. Gilson acrescenta que parte das cidades que relatam altos índices localizam-se justamente em regiões onde há pouca assistência. “Existe sim um vazio assistencial no Estado, exatamente onde encontramos alguns municípios de alto e médio uso de crack. Essa é a região que tem menos equipamentos de saúde e de assistência, como equipes e ambulatórios. No Sul do estado a mesma coisa, nos municípios ao redor de Cachoeiro. 

fonte: Rede M1/foto ilustrativa

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