Acendeu a luz vermelha no DEM sobre os riscos de Rodrigo Maia não conquistar, nas urnas, em outubro, a reeleição para a Câmara dos Deputados.
É que PR, SDD e PTB ameaçam promover uma rebelião.
E juram que vão fazer uma coligação em separado, para deputado federal, caso o MDB entre na chapa para as eleições proporcionais.
Se o DEM tiver que se contentar apenas com o MDB e o PP, a linha de corte para federal pula para 70 mil votos.
Com isso, o partido de Rodrigo — segundo as projeções — só levaria três deputados a Brasília.
Minguado
O passado do hoje presidente da Câmara o condena.
Sua votação vem caindo, ano a ano, até que, nas últimas eleições, o moço teve parcos 53.167 votos.
Para piorar, sua imagem com o eleitorado está (bem) arranhada por causa da proximidade com o impopular presidente Michel Temer (MDB), e pela defesa da (ainda mais impopular) reforma da Previdência.
Tropa de choque
O DEM já mobilizou uma turma da pesada para buscar votos a todo custo para Rodrigo Maia.
Entra em campo Sóstenes Cavalcante, um dos mais ativos integrantes da bancada evangélica.
E, claro, Eduardo Paes, que vai deixar um pouco de lado o seu pupilo, Pedro Paulo Carvalho.
Ironia
Rodrigo passou os últimos tempos investindo tudo na sua reeleição à presidência da Câmara dos Deputados.
Mas esqueceu que, antes, precisava ter combinado com os russos — ou melhor, com os eleitores do Rio.
Extra/Coluna Berenice Seara
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