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sábado, 29 de setembro de 2018

CAPIXABA PRECISA DA DOAÇÃO DE SANGUE DE 128 VOLUNTÁRIOS PARA COMBATER DOENÇA RARA


Foto/Folha Vitória
A fisioterapeuta Helenize Fonseca Rocha, de 40 anos, está internada desde a última sexta-feira (21) em um hospital da Serra e precisa realizar uma série de transfusões de sangue para combater uma doença rara. Segundo o marido da paciente, Marcos Chaves, a previsão é que o tratamento utilize cerca de 128 bolsas de sangue. 
A fisioterapeuta foi diagnosticada com púrpura trombocitopênica idiopática (PTI), um distúrbio autoimune marcado pelo ataque das próprias defesas às plaquetas (células produzidas na medula óssea e ligadas ao processo de coagulação inicial do sangue).
Marcos Chaves afirma que a esposa precisa passar por 8 sessões de plasmaférese para combater a crise - técnica de transfusão que permite retirar plasma sanguíneo do doador. Durante o tratamento, todo o sangue da fisioterapeuta será retirado e substituído pelo mesmo sangue, com a adição do plasma dos doadores.
A expectativa inicial era que cada sessão fosse consumir a doação de 8 pessoas, mas segundo o marido, estão sendo utilizadas 16 bolsas de sangue no tratamento. Dessa forma, Helenize precisa da doação de ao menos 128 doadores. 
Tratamento
Segundo o marido, a esposa estava muito fraca ultimamente e chegou a ir em alguns médicos, mas todos achavam que se tratava de uma crise renal. Após ser internada às pressas no último dia 21, o diagnóstico foi confirmado na última segunda-feira (24). 
"Minha esposa está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para controlar os níveis das paquetas. O tratamento é lento, e nesta sexta-feira (28) ela realizou a quinta sessão de transfusão, mas estamos percebendo uma melhora a cada dia", ressalta Marcos.
Segundo o marido, após o controle da crise, a esposa terá que realizar um tratamento contínuo com o uso de medicamentos, já que a doença não possui cura. Entre os maiores riscos de uma pessoa diagnosticada com púrpura trombocitopênica idiopática (PTI) estão as hemorragias, como um possível Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Marcos Chaves garante que quando a situação passar ele será um doador. "Quando passamos por uma situação dessa percebemos o quanto é importante realizar a doação de sangue", afirma. 
Como doar
Nome: Helenize Fonseca Rocha
Local de Doação: Unihemo - Unidade Central - Avenida Nossa Senhora da Penha, 520, Reta da Penha, Vitória.
Telefone: 30298050.
Tipos de sangue: O+, O- e AB+.
Horário: de segunda a quinta das 07 às 16h e na sexta-feira de 07 às 15h.

Folha Vitória

Um comentário:

  1. População carcerária deveria ser obrigatório fazer doação de sangue...seria um problema a menos nos bancos de sangue

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