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sábado, 27 de outubro de 2018

POLÍCIA EM BUSCA DA IDENTIFICAÇÃO DO ROUBO DA IMAGEM DE NOSSA SENHORA APARECIDA

A delegacia de Santo Antônio de Pádua abriu um inquérito para identificar o autor dos ataques a imagem da Padroeira do Brasil que ficava em um monumento no “trevo do meio”, na RJ-116, em Aperibé. A guarita que abrigava uma imagem de Nossa Senhora Aparecida teve os vidros quebrados e a imagem foi retirada entre a noite de terça (23/10) e a madrugada de quarta (24/10).
O local que abrigava a imagem de Nossa Senhora Aparecida foi construído pelo então prefeito Flávio Gomes e a imagem havia sido doada por Carlos Augusto Mafra Correa. O registro do furto da imagem foi feito na manhã desta quinta-feira (25/10) pelo Padre Elias Cruz de Oliveira, responsável pela Paróquia São Sebastião, a Igreja Matriz de Aperibé, na 136ª Delegacia Legal de Santo Antônio de Pádua. 
O caso foi registrado como furto, dano contra o patrimônio público e crime contra o sentimento religioso. Ainda não se sabe se a imagem foi totalmente destruída, mas pedaços foram encontrados próximo ao local onde a santa ficava. “Mesmo que ele [o acusado] tenha destruído ela [a imagem], o crime de furto já está consumado. Os pedaços relatados podem ser em função da extração da mesma do pedestal onde ela se encontrava”, concluiu o delegado.
Em nota, a Diocese de Campos disse que “repudia o fato que, além de roubo é profanação, sacrilégio e grave ofensa ao sentimento religioso. O fato, parece ser ato de fanatismo e intolerância religiosa expressivo da agressividade e de perseguição destes tempos”.
Ainda próximo ao trevo, a placa com endereço e número da Igreja Ceifa foi arrancada. Segundo o pastor Ricardo Rocha, há algumas placas da igreja espalhadas na cidade, mas somente a que estava perto da imagem foi derrubada.
“Lamentável este acontecimento! Como pastor da igreja Ceifa repúdio qualquer ato de vandalismo, seja com imagens religiosas ou desrespeito a qualquer instituição como a placa do ministério onde pastoreio. Que o senhor tenha misericórdia de nossa cidade e nação, que as pessoas tenham mais amor e respeito um para com os outros“.
Nas redes sociais, muitos moradores, indignados com o caso, postaram mensagens de repúdio ao fato, classificado por eles de intolerância religiosa.
“Uma cidade tão pequena ter esse tipo de coisa, absurdo não respeitam mais nada”; “Se tivesse câmeras de monitoramento em pelo menos nas entradas da nossa cidade e algumas no centro muitas coisas seriam evitadas”; “Isso se chama intolerância religiosa! Estou muito triste com essa cena”. 

Fonte: SFnotícias

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