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domingo, 24 de maio de 2020

DE CONTRATO RENOVADO COM O BRAGANTINO, FIDÉLIS FALA SOBRE A RECUPERAÇÃO DA LESÃO E A VOLTA DO FUTEBOL

De contrato renovado até o final do Brasileirão da Série D 2020, o atacante Fidélis vive a expectativa pela volta do futebol para reencontrar o torcedor do Bragantino.
"Foi bem tranquilo. Desde quando me lesionei, a primeira opção era sempre voltar ao Bragantino. Eu já tinha retornado antes da pandemia, treinei três dias, mas o vírus se alastrou parando tudo e eu tive que parar também. Agora só acertamos para quando voltar às atividades já está tudo certo para 2020. O contrato vai ser até o final da Série D. Mas não sabemos como vai ficar por conta dessa pandemia. São 14 datas e não sabemos como a CBF vai arrumar a tabela. Mas o contrato é até o final da Série D", disse. 
Aos 32 anos, o atacante, que em 2019 disputou 28 jogos, marcou sete gols e foi um dos destaques do Bragantino na temporada, ficou seis meses se recuperando de uma cirurgia para tratar da lesão no ligamento cruzado anterior do joelho, decorrente de um lance na partida contra o São Raimundo de Roraima, em agosto de 2019 pela Série D do Brasileiro. Fidélis fez todo o tratamento em Belém e destacou o apoio que recebeu do Bragantino nesse período.
"A recuperação foi excelente. Optei por ficar em Belém para fazer o tratamento, até para ficar perto do clube para fazer a transição. Graças a Deus deu tudo certo e eu me recuperei 100%. O Bragantino arcou com todas dispensas. Fisioterapia, salário, tudo certo", pontou. 
Quarentena
A pandemia do novo coronavírus afetou o calendário do futebol. Hoje, os clubes estão monitorando os treinos físicos dos jogadores por meio de vídeos.
No caso do atacante Fidélis, a quarentena tem sido produtiva na questão física. Ele revela ainda que sempre que pode vai ao clube para aprimorar o condicionamento físico.
"A gente vem mantendo a forma em casa como pode. As vezes vou no clube fazer um trabalho. Lá tem academia, mas sempre agendamos antes porque tem jogador que mora lá e para não ficar muita gente junto, apesar de ter pouca gente morando lá, só cinco atletas. Combinamos o horário para fazer um treino individual", conta.
Ações sociais do Tubarão do Caeté
Na última sexta-feira, 22, a diretoria e o elenco do Bragantino fizeram uma doação de três mil máscaras pelas ruas da cidade. A iniciativa é uma das ações que o clube tem que feito para ajudar no combate ao novo coronavírus. 
"É uma forma de retribuição. A torcida sempre apoia o clube, lota o estádio, tudo quanto é ação que o clube faz, a torcida abraça. Agora nada mais justo que o clube retribuir", diz Fidélis elogiando a ação do clube.
Volta do futebol
Na última semana, os representantes de Remo, Paysandu e Bragantino se reuniram com o governador do Estado e os representantes da Federação Paraense de Futebol para começar a definir um caminho para a volta do futebol no Pará.
Na reunião ficou decidido que será montado um protocolo de medidas a serem adotadas quando as autoridades de saúde do Estado e do Ministério da Saúde derem o "ok" para a bola voltar a rolar. A expectativa é que isso aconteça entre o final de julho e início de agosto.
Para o atacante Fidelis, esta volta não deve acontecer antes de agosto. Além disso, o atacante lamenta que esse retorno possa acontecer sem torcida, mas ele garante que nesse momento tem que haver bom senso porque é uma "questão que envolve vidas". 
"Eu acredito que não volte antes de agosto. E mesmo que volte antes, vai ter que ser jogo de portão fechado. Eu sei que isso para os clubes, e os jogadores, é ruim. Para o clube que não vai ter renda e para os jogadores jogar sem torcida é horrível. Mas a questão que envolve aí são vidas. Os números não param de subir. Não vai ter como ter jogo com cinco, dez, 20 mil pessoas. Para o futebol voltar vai ter que ser de portão fechado, infelizmente". 
Propostas
Desde a temporada 2019 que o nome de Fidélis é envolvido em várias especulações sobre contratação. Remo, Paysandu e equipes de foram olham para o futuro do atacante do Bragantino.
Segundo ele, este ano tiveram algumas possibilidades de sair do Bragantino, porém a prioridade era do Tubarão do Caeté.
"Fui procurado pro alguns clubes da região Nordeste, São Paulo e Rio Grande do Sul. Mas no momento eu tava machucado e a minha intenção era voltar para o Bragantino, por isso não deu certo".
Em relação a Remo e Paysandu, ele foi enfático: "só fizeram contato ano passado".

Roma News

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