A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj)
realizou, nesta quarta-feira (30/09), uma sessão solene em memória do deputado
João Peixoto (DC), que morreu em decorrência da covid-19. O presidente da Casa,
deputado André Ceciliano (PT), pediu um minuto de silêncio, durante a
cerimônia, e decretou luto oficial por três dias, com as bandeiras a meio
mastro. O parlamentar tinha 75 anos e estava internado, desde o dia 27 de
agosto, no Hospital Dr. Bêda, em Campos dos Goytacazes, Norte Fluminense, sua
cidade natal.
João Peixoto exercia o sexto mandato na Alerj, era líder do partido
Democracia Cristã e presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária e Políticas
Rural, Agrária e Pesqueira da Casa. O presidente do Parlamento fluminense
lamentou a morte de um dos deputados mais antigos da Casa, de quem falou com
carinho e respeito.
"É triste constatar a perda de mais um amigo, que deu uma grande
contribuição à política do nosso estado, partindo desta maneira. Quero
desejar minhas condolências à família e aos amigos. Joãozinho fará muita falta
nessa Casa, não só entre os deputados, mas entre todos os assessores e
servidores”, declarou o presidente André Ceciliano (PT).
Casado e pai de três filhos, Peixoto também foi vereador de Campos na
década de 1990 e ficou conhecido por ser autor da lei que levou o abastecimento
por GNV para o Norte Fluminense."João era incansável na defesa do nosso
Norte Fluminense. Unindo esforço para melhorar a situação da população. O dia
de hoje é de muita tristeza. Podem ter certeza que nós iremos nos unir para
fazer o melhor para o Norte e Noroeste Fluminense pelo João. Viva João Peixoto.
Viva a simplicidade que ele nos ensinou", declarou o deputado Chico
Machado (PSD), natural de Macaé.
Companheiro de partido, o deputado Marcelo Cabeleireiro (DC) destacou o
companheirismo do parlamentar. “Estou aqui há pouco tempo e eu aprendi muito
com o João Peixoto. Era uma pessoa simples, que acreditou em mim apesar do
pouco tempo que tivemos de amizade. Ao longo desse tempo, ele sempre dizia que
as nossas ideias teriam dois votos garantidos: o meu e o dele", comentou o
parlamentar.
A deputada Mônica Francisco (PSol) destacou a carinhosa personalidade do
deputado e que ele está entre as mais de 18 mil vítimas da covid-19 no estado.
Peixoto foi o segundo deputado da Alerj a ser vítima do coronavírus. No dia 19
de maio, Gil Vianna, do PSL, também morreu por complicações da doença.
“João Peixoto sempre foi muito respeitoso e empático, esteve além de
ideologia e partido.Sempre teve muito cuidado com o outro e com o uso da
máscara, uma demonstração de empatia. A perda de pessoas tão próximas serve de
alerta para todos. Já foram mais de 18 mil vidas perdidas no estado e algumas
pessoas ainda resolveram cancelar a pandemia", disse.
Diversos parlamentares de todas as correntes partidárias prestaram
homenagem a João Peixoto. “Joãozinho era um homem simples, de fala
simples, mas com uma capacidade de fazer política do bem como poucos.
Todos os dias, desde que tivemos a oportunidade de conviver diariamente, ele
estava muito presente nas decisões do parlamento, para conversar sobre
política, defender suas pautas ou até mesmo beber um cafezinho antes das
votações”, disse o deputado Márcio Pacheco (PSC), líder do governo.
O governador em exercício, Cláudio Castro, também enviou condolências.
“Recebi com pesar a notícia do falecimento do deputado estadual João Peixoto,
decano do parlamento e figura importante na construção de um estado mais
integrado. João entrou para a história da política do Rio promovendo e lutando
por avanços da população, sobretudo da região de Campos dos Goytacazes. Presto
minha solidariedade aos familiares e amigos”, declarou, em nota, Castro.
Ascom
Blog do Jailton da Penha
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