Os socorristas iniciaram os procedimentos, mas Sebastião Gomes de Souza havia chegado à base já sem vida. Ainda segundo a PM, os funcionários da concessionária relataram que a mulher da vítima, a vítima e um casal chegaram até o local em um Fiat Uno.
A esposa de Sebastião pedia socorro, afirmando que o marido havia levado um tiro. Mas após a perícia avaliar o corpo, encontrou marcas de objeto contundente, aparentemente, causados por faca ou simular.
À polícia, a mulher contou que por volta de 01h30, o casal escutou barulhos e viram o momento que que os bois começaram a correr de forma desordenada no quintal da casa, que fica a 100 metros.
Sebastião foi até o guarda-roupas e pegou a arma dele, calibre 22, e saiu para averiguar o que estaria acontecendo com os animais. Pouco depois, ela ouviu o barulho de tiro.
Com medo, ela aguardou o marido retornar para casa, mas com a demora, foi até a casa do irmão dele, que fica ao lado e pediu que ele fosse com ela até o local.
Lá eles encontraram o homem ensanguentado, caído, mas ainda respirando. O irmão da vítima, que estava alcoolizado, preferiu não ajudar a socorrer. Momento em que o sobrinho chegou e juntos levaram o homem até a base.
Durante o depoimento à PM, a mulher percebeu que a arma do marido estava em uma bolsa, entregue pelo irmão da vítima, mas, segundo ela, não tinha conhecimento que a bolsa que o homem havia entregue à ela estaria com a arma.
Todos foram encaminhados para a Delegacia Regional de Cachoeiro de Itapemirim para esclarecer o caso. O corpo de Sebastião foi levado para o Serviço Médico Legal de Cachoeiro de Itapemirim.
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