O homem que acabou morto no confronto era procurado, acusado de matar uma família no Rio de Janeiro. Preso confessou ter atirado, mas alega legítima defesa
A troca de tiros que acabou com a morte de Átila dos Santos Ramos, no dia 10 de julho, em Muqui, no sul do Espírito Santo, teve início após um desentendimento após a venda de uma moto. O acusado de matá-lo, confessa que atirou, mas garante que o fez em legítima defesa. Ele foi preso preventivamente na manhã desta quarta-feira (4) em operação conjunta das polícias Civil e Militar.
Tanto a vítima - neste caso - como o algoz têm ficha criminal anterior. Os eventos que levaram ao confronto dos dois envolvem ainda outras três pessoas e uma moto, que foi vendida, não paga, e recuperada pelo dono original com a chave reserva, revendida a outra pessoa, entregue a um pintor.
Insatisfeito, o primeiro comprador levou Átila, de Honda Biz, para ir buscar a moto no local onde estava para ser pintada, no bairro Boa Esperança. Mas o pintor se recusou a entregá-la e houve a troca de tiros na qual Átila foi baleado. Ele ainda entrou num quintal, onde, no entanto, não resistiu aos ferimentos.
FICHA CRIMINAL
Preso, o homem que confessou o crime foi transferido para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Cachoeiro, onde ficará à espera do julgamento. Ele já fora autuado em flagrante, em outra ocorrência, por envolvimento com tráfico de drogas. O processo está em trâmite.
Já Átila estava foragido do Rio de Janeiro, onde é acusado de matar uma mãe, 35 anos, e dois filhos, 15 e 7 anos, a tiros na madrugada de 24 de julho de 2019, em Marechal Hermes, na Zona Norte do Rio. Um home, 41 anos à época, também foi baleado, mas sobreviveu. Átila seria primo das vítimas e o crime, motivado pela disputa de herança.
Jornal Fato
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