Segundo apurado na Delegacia da Polícia Federal, um dos casos foi registrado no Ciep Wilson Batista, no Parque Guarus. Um homem de 58 anos teria tirado foto da cabine de votação após recusar entregar o celular para a mesária.
— Nós já havíamos dito para o eleitor não entrar com o celular. Pedimos para que ele deixasse conosco, mas ele entrou e tirou foto da cabine. Acionamos a PM e ele foi conduzido para a Polícia Federal — disse a 1ª Secretária, responsável pela seção onde o fato aconteceu e que acompanhou a ocorrência.
Outro caso foi registrado no Colégio Estadual Doutor Felix Miranda também em Guarus, onde um idoso teria rasgado a folha de assinatura. Segundo relatado pela mesária, ela, a cada uma hora, precisa ir até a cabine para verificar se a urna está funcionando e se algum eleitor colou algo de candidato na cabine. Ela contou que, após fazer esse procedimento, ela chamou o idoso, que primeiramente não quis registrar a biometria e sim assinar o caderno, o que foi aceito pela equipe.
Após assinar, ainda de acordo com a mesária, o homem começou a olhar as assinaturas que haviam no caderno, o que é proibido. Ao fazer isso, a mulher pediu para que o eleitor parasse e uma rápida discussão se iniciou.
A versão contada pela mesária é questionada pelo eleitor. Segundo ele, que preferiu não se identificar, o papel não foi rasgado. Um outro caso envolvendo o mesmo eleitor e a equipe de mesários havia acontecido no primeiro turno, mas não houve necessidade de acionamento da Polícia.
Folha 1
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