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domingo, 15 de novembro de 2015

EXPLORAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL FEZ 3,3 MILHÕES DE VÍTIMAS EM 2014

meninos são maioria entre os explorados: representam dois terços do total de vítimas
O Diário.
A exploração da mão de obra infantil no Brasil cresceu 4,5% no ano passado em relação a 2013. A constatação é da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2014, divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo a Pnad, em 2013, havia 3,188 milhões de crianças e adolescentes na faixa de 5 a 17 anos trabalhando. No ano seguinte, este contingente subiu para 3,331 milhões. Fato que chama atenção é que os meninos representam dois terços desse total.
Na faixa dos 5 a 13 anos de idade, em que não pode, por lei, haver trabalho, foi registrada a maior expansão: 15,5% para a faixa etária dos 5 aos 9 anos e 8,5%, dos 10 aos 13 anos. O aumento do trabalho entre adolescentes de 14 e 15 anos de idade foi de 5,6%.
O crescimento foi menor, 2,7%, entre o contingente na faixa de 16 e 17 anos, em que o trabalho é permitido por lei. O IBGE destacou, porém, que embora o aumento tenha sido maior na faixa de 5 a 9 anos, a base é menor. Em números absolutos, o contingente de crianças trabalhando nessa faixa de idade cresceu de 61 mil pessoas para 70 mil.
De acordo com a Pnad, dos 3,3 milhões de pessoas ocupadas no grupo de 5 a 17 anos, 16,6% significavam pessoas na situação de trabalho infantil em todo o país, sendo que nas regiões Norte e Nordeste, essa taxa subiu para 27,5% e 22,4%, respectivamente.
Também o nível de ocupação das pessoas nessa faixa de idade subiu em comparação a 2013, passando de 7,5% para 8,1%. O maior aumento foi observado no Norte (um ponto percentual), enquanto o menor (0,4 ponto percentual) ocorreu no Sudeste.

O Diário

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