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Os professores da rede estadual estão em “pé de guerra” com o governador, Luiz Fernando Pezão, que decidiu parcelar o salário de novembro dos servidores ativos e inativos de todas as categorias do Poder Executivo. Na assembleia extraordinária realizada nesta terça-feira no Rio de Janeiro, convocada pelo Sindicato dos Profissionais da Educação do Estado do Rio de Janeiro (Sepe-RJ), os professores decidiram entrar em estado de greve.
Ainda nesta terça, uma plenária foi realizada na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Rio, onde os profissionais e funcionários das escolas estaduais discutiram a mobilização contra o que eles chamam de calote que está sendo aplicado pelo governador. A categoria decidiu também por uma nova paralisação de 24 horas no próximo dia 15, como a de ontem, para que outra assembleia na capital fluminense aponte os rumos de uma possível greve por tempo indeterminado. Uma manifestação, contando com demais sindicatos de várias categorias, foi realizada na frente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Segundo a coordenadora geral do Sepe Campos, Graciete Santana, isso é um ataque à todos os servidores estaduais. “O pagamento dos servidores deve ser prioridade para o governo estadual. As outras obrigações devem ficar em segundo plano”, disse Graciete, ainda na dúvida se hoje será depositada a segunda parcela dos salários.
Ela informou ainda que no dia 17 deste mês está previsto o depósito da segunda parcela do 13º salário, mas que “até lá, o que nos resta é a insegurança sobre o cumprimento do calendário previsto. Nossas contas a pagar não podem ser parceladas. Além do reajuste no exercício de 2015, vamos arcar com juros e multas por atraso em nossos compromissos”, disse a coordenadora, esclarecendo que em 2016 o calendário prevê pagamentos até o quinto dia útil de cada mês. “Mais um prejuízo para os servidores estaduais”.
Ururau
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