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Um trabalhador da empresa Subsea 7 morreu nesta segunda-feira (07/12) após sofrer um grave acidente a bordo da embarcação contratada PLSV Seven Condor. O acidente de trabalho teria ocorrido durante o içamento de uma bobina de armazenamento de dutos flexíveis por um guindaste, uma roldana se desprendeu da cinta e atingiu o trabalhador na parte lateral esquerda da testa. Com o impacto, o trabalhador caiu e bateu o lado direito da face na calha de condução do cabo do guincho.
Segundo a empresa, o trabalhador recebeu os primeiros socorros na enfermaria da embarcação e, por volta das 22h, foi levado para Macaé pelo Resgate Aeromédico. Chegou ao Hospital Público de Macaé (HPM) com vida, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu às 23h50.
A diretoria do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) lamenta a morte de mais um trabalhador. Segundo a direção do sindicato, o trabalho desenvolvido na maioria das sondas e todos os navios de lançamento de linha é terceirizado. Normalmente, existe apenas um fiscal de contrato da Companhia à bordo fiscalizando os serviços. “Nesse tipo de contrato, a gestão de SMS que já é precária fica muito pior e mais uma vez coloca os trabalhadores terceirizados na linha de frente dos acidentes”.
O Sindicato informa ainda que continuará cobrando mudanças no SMS e indicará um representante para compor a Comissão de análise e investigação do acidente. Oswalney Ramos de Souza que faleceu tinha 52 anos e era moço de convés há seis anos na Subsea 7.
Ururau/Sindipetro-NF
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