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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

ABC CAPIXABA ESTÁ ENTRE AS 16 CIDADES DO ESPÍRITO SANTO COM EPIDEMIA DE DENGUE

16 cidades apresentaram em janeiro quadro compatível com epidemia de dengue, de acordo com critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS). Neles, a taxa de incidência de dengue ultrapassou o número de 300 casos para 100 mil habitantes
Maioria está localizada no interior.
No Espírito Santo, 16 cidades vivem atualmente uma epidemia de dengue. Elas estão, em sua maioria, localizadas no Sul do Estado. Rio Novo do Sul está no topo do ranking dos municípios que enfrentam quadro epidêmico, segundo critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS), apresentando uma taxa de 3611,5 casos por 100 mil habitantes.
Para calcular a incidência, divide-se o número de notificações (ou seja, o número de novos casos da doença) pela população do município e multiplica-se este valor por 100 mil. O Ministério da Saúde considera três níveis de incidência de dengue: baixa (menos de 100 casos/100 mil habitantes), média (de 100 a 300 casos/100 mil habitantes) e alta (mais de 300 casos/100 mil habitantes).
A taxa de incidência é, portanto, um importante indicador de alerta e ajuda a orientar as ações de combate à dengue.
Os 16 municípios (veja abaixo) listados têm taxa acima de 300 casos por 100 mil habitantes. Além de Rio Novo do Sul, no topo da lista está também Jerônimo Monteiro, com uma taxa 3334,5 e Muqui, com 2534,2 de taxa.
Em Viana, única da Região Metropolitana do Estado no ranking, a taxa ficou em 357,1. Outras 15 cidades, entre elas a Capital, Vitória, apresentam incidência média de dengue - taxa entre 100 e 300 casos por 100 mil habitantes.
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (11) pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesa). Em todo o Estado, foram notificados 10.718 casos de dengue entre 03 de janeiro e 06 de fevereiro de 2016 - 28 são suspeitos da forma grave e um óbito em investigação.
No mesmo período, a taxa de incidência da doença no Estado ficou em 271,96, ou seja, próximo da taxa que a OMS considera como sendo de situação epidêmica.

Período dos dados coletados: 10/01 a 06/02
Fonte: Secretaria de Estado da Saúde (SESA)

Gazeta Online

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