De acordo com a PM, o serviço reservado do 32º Batalhão recebeu informações que o acusado do assassinar o policial Cícero se encontrava na Rua Acre, na casa de uma mulher chamada Ludimila, no Bairro Recanto, em Rio das Ostras.
Ao chegar no local, as guarnições fizeram o cerco e ao tentar entrar na casa foram recebidos a tiros. Os PMs revidaram a injusta agressão e alvejaram o homem identificado como Geraldo Vinícius da Silva nos braços e na perna.
Dentro da casa, o PMs encontraram ainda Leandro Oliveira dos Santos, Ludmila Caldeira de Oliveira e Carolina de Araújo Macedo co uma pistola taurus 380, dois carregadores, 35 munições intactas de 380, 08 munições intactas de 9mm, uma bucha de maconha, 110g de cocaína e 01 balança de precisão.
Os presos foram levados para a Delegacia de Rio das Ostras (128ª DP) e o baleado para o Hospital.
Entenda o caso - Por volta das 18 horas de sexta-feira, 26, a Polícia Militar tomou conhecimento de disparos de arma de fogo próximo ao posto 5 do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), em Barra de São João.
Policial Militar tinha 35 anos.
Uma viatura da PM foi até a Estrada Velha de Palmital, divisa entre Rio das Ostras e Barra de São João, onde os PMs foram informados que um veículo GM/Kadett ou GM/Astra de cor preta efetuou diversos disparos em direção a duas vítimas, sendo uma delas o Policial Militar Cícero Pedro do Nascimento Neto, atualmente lotado na Diretoria Geral de Administração e Finanças - DGAF da Polícia Militar, que havia sido atingido por disparos e em seguida, ele foi colocado dentro do veículo e sequestrado.
A outra vítima foi identificada como Ari Bernardes de Mello, baleado na perna e nas nádegas e socorrido para o Pronto Socorro de Rio das Ostras onde informou ser sogro do policial.
Por volta das 20h30, foi encontrado na Estrada São João o veículo GM/Astra de cor prata, placa HMO-2934 que após consulta não apresentou irregularidades, estando o mesmo em seu interior com muito sangue. Em seguida foi verificado que este veículo pertencia a Alexandre Soares Alves, que segundo Ary Bernardes, havia comprado uma motocicleta Honda/XRE 300 2014 vinho em dezembro de 2015 de Alexandre.
Ao comprar, ele verificou junto ao seu genro – Cícero – que a moto estava regular. No mês anterior – Janeiro de 2016 – Ary vendeu essa moto para um homem chamado Erick morador de Cabo Frio. Quando Erick foi pagar o IPVA 2016 viu que já havia sido pago e assim descobriu que a moto era clonada. Sendo assim ele se queixou com Ary que por sua vez procurou Alexandre para reclamar e pegar seu dinheiro de volta.
No último dia 25, Alexandre ligou para Ary ir para Rio das Ostras receber, sendo que ele foi ao encontro junto com Cícero que se identificou como policial. Mas o Alexandre disse que não estava com o dinheiro, mas que no dia seguinte teria.
No dia seguinte, Alexandre ligou marcando um encontro para às 15 horas. Ary pegou Cícero no posto de Casimiro de Abreu, onde Cícero deixou o seu carro, e seguiram para o mesmo local, Rua Dinorá Mendonça, no Jardim Miramar. No local o Alexandre disse que não havia conseguido sacar o dinheiro e chamou o Cícero e o Ary para verem a sua obra que ficava ali próximo.
Nesse meio tempo Ary foi ao carro pegar sua carteira de cigarros quando ouviu um disparo e visualizou Cícero caindo no chão e dois elementos armados, sendo um com uma arma longa estilo uma espingarda e outro uma arma pequena. Em seguida, Alexandre tentou segura-lo, vindo Ary a conseguir se desvencilhar e correr, sendo baleado três vezes (um na perna, um nas nádegas e um nas costas). Segundo Ary, ele ainda ouviu um transeunte dizer para ele sumir, pois estavam colocando o Cabo Cícero dentro do carro.
Outras Informações levaram até a Estrada Velha de Rio Dourado, s/nº, em frente a borracharia, onde o suspeito reside, porém, ele não foi encontrado no local. Outra informação dava conta de que um veículo abandonou um corpo em Boa Esperança, depois de Rio Dourado, próximo ao pedágio. O corpo do Policial Militar foi encontrado no meio do matagal.
O sogro do policial está internado em um hospital e seu estado de saúde é estável.
LEI SECA MARICÁ/ROMÁRIO BARROS
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