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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

MENINO CAÍ EM BURACO DE OBRA E MORRE EM GUAÇUÍ

Curiosamente, buraco em que o menino pode ter caído foi tapado de forma improvisada
Na noite de domingo (7), o menino Luiz Otávio, de apenas 8 anos, foi socorrido por um pastor que passava de carro, próximo a calçada em que ele agonizava, ferido, pedindo ajuda. A suspeita é que ele tenha caído em um buraco de uma obra próxima ao local em que estava. Apesar de ter sido conduzido ao Pronto Socorro de Guaçuí, o garoto não resistiu aos ferimentos e faleceu.
Ainda não há confirmação do que realmente aconteceu com o menino. Há relatos de que é comum crianças brincarem em uma construção próxima ao local em que Luiz Otávio foi encontrado. A suspeita é que o garoto soltava pipa quando caiu em um dos buracos existentes em uma obra próximo ao Bairro São Miguel. Estes buracos são chamados popularmente de sapatas e possuem vigas de aço em sua base, para receberem o concreto que servirá de fundação para a construção.
O que gerou revolta de alguns populares é o fato de tal obra não estar protegida, ao menos por tapumes, como é regulamentado que esteja, expondo ao risco qualquer pessoa que transitasse no local. Caso se confirme esta hipótese, a empresa responsável pela obra poderá ser responsabilizada pela tragédia. Um fato curioso é que, após a morte do menino, os buracos foram tapados de maneira improvisada com toras de madeira, o que pode reforçar a teoria do acidente no local.
Pastor Claudemir seguia de carro com sua família para a Assembleia de Deus, quando, ao passar por uma rua próxima à referida obra, avistou Luiz Otávio deitado na calçada. “Foi uma cena horrível, ver aquele menino agonizando”, conta. Claudemir relata que parou o carro e, ao ver que o garoto estava ferido, imediatamente, o levou ao Pronto Socorro de Guaçuí. “A única coisa que Luiz Otávio conseguia falar era socorro. Percebi um ferimento na barriga dele, mas só depois soube que se tratava de uma perfuração”, relata o pastor.
O menino não resistiu ao ferimento e faleceu no dia seguinte. Vizinhos da família dizem que ele era um garoto obediente e, assim como muitas crianças, gostava de brincar na rua e soltar pipas. A mãe da vítima não foi encontrada para conceder entrevista.

Aqui Notícias/Foto: Danielle Muruci

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