FOTO NO CENTENÁRIO SOLAR DOS TARDIN NA SERRA DO TARDIN
OS IRMÃOS BONIOLO
DR. GINO BASTOS EXPLANANDO SENDO OBSERVADO PELA MARIA BEATRIZ, ANDRÉ E DR. RUBENS. |
MARIA ESTEPHA LENDO O SOLAR DOS TARDIN DE DELTON DE MATTOS
FOTO DE UMBERTO BONIOLO PATRIARCA DA FAMÍLIA
UM PEÇA QUE ERA PARA PUNIR ESCRAVOS SENDO EXIBIDA
DIEGO BRAGA DA OFICINA DE FOTOGRAFIAS COM RUAN E GUSTAVO NO SOLAR DOS TARDIN
SOLAR DOS TARDIN UMA REFORMA EFETUADA DATADA DE 1860
VISTAS DO CENTENÁRIO SOLAR DOS TARDIN
O CEMITÉRIO DOS ESCRAVOS NA SERRA DO TARDIN
CAPELA PRÓXIMO A CASA ONDE MOROU DELTON DE MATTOS NA SERRA DO TARDIN
Neste Domingo (31/7) o 7º Circuito Arte Entre Povos, com o Passeio Cultural de Bom Jesus do Itabapoana visitou o Centenário Solar dos Tardin na Serra do Tardin e o Cemitério dos Escravos.
A visita foi recepcionada com muito carinho e atenção pela Família Boniolo proprietários do Solar.
No livro o Solar dos Tardin do Delton de Mattos o Blog reproduz alguns trechos: ”Há pouco tempo voltei a visitar o antigo Solar dos Tardin, para reviver queridas lembranças da juventude, ouvir novamente o eco da pedreira do outro lado do vale, e admirar mais uma vez aquele belo e sólido casarão da fazenda, que o rigor do tempo não consegue destruir. Fotografei com emoção todos os ângulos da sua singela e sólida arquitetura colonial...
Ali outrora retumbaram anseios e emoções, ecoaram cânticos de sabor antigo ao som de flautas e violas, dançaram os pares enamorados ao compasso das sanfonas. Ali todas as pedras foram colocadas pelos braços dos escravos. E não há formas, da ferrenha vontade humana de evoluir e espalhar a vida...
Que fim levou a escolinha do Chico Pereira, onde estudei as primeiras letras, a pequena venda perto do bambuzal, em que as crianças compravam balas e pão doces feitos em casa? Que fim levou o campo de futebol das animações de domingo, a ciranda das meninas nas noites de São João? De tudo isso não resta hoje um sinal, sem falar da máquina de pilar café, que acordava os moradores da região nas madrugadas com seus apitos estridentes ecoando pelas encostas, e que há muito fora devorada por um incêndio criminoso...
No passado no Solar dos Tardin, há recordações e lendas de fatos reais, como a de fantasmas de escravos que gemiam pelas cumeeiras, nas noites de lua, ou a da jovem criada por Dona Jesuína, barbaramente assassinada pelo mal encarado maquinista Antônio Maurício, ao tentar possuí-la na beira do valão...
Até agora ninguém pôde me informar como Fraçois Tardin chegou à Serra, que fora inicialmente colonizada pelo meu bisavô Elias Nunes, ma que acabou mesmo recebendo o sobrenome do famoso suíço. Mas é certo que ele conheceu a jovem viúva Jesuína, lá elas bandas de carabuçu, filha do pioneiro Francisco Furtado Costa, um daqueles onze posseiros da primitiva Bom Jesus, então chamada Monte Alegre, que se cotizaram para legalizar as terras da Paróquia...
Blog do Jailton da Penha
A visita foi recepcionada com muito carinho e atenção pela Família Boniolo proprietários do Solar.
No livro o Solar dos Tardin do Delton de Mattos o Blog reproduz alguns trechos: ”Há pouco tempo voltei a visitar o antigo Solar dos Tardin, para reviver queridas lembranças da juventude, ouvir novamente o eco da pedreira do outro lado do vale, e admirar mais uma vez aquele belo e sólido casarão da fazenda, que o rigor do tempo não consegue destruir. Fotografei com emoção todos os ângulos da sua singela e sólida arquitetura colonial...
Ali outrora retumbaram anseios e emoções, ecoaram cânticos de sabor antigo ao som de flautas e violas, dançaram os pares enamorados ao compasso das sanfonas. Ali todas as pedras foram colocadas pelos braços dos escravos. E não há formas, da ferrenha vontade humana de evoluir e espalhar a vida...
Que fim levou a escolinha do Chico Pereira, onde estudei as primeiras letras, a pequena venda perto do bambuzal, em que as crianças compravam balas e pão doces feitos em casa? Que fim levou o campo de futebol das animações de domingo, a ciranda das meninas nas noites de São João? De tudo isso não resta hoje um sinal, sem falar da máquina de pilar café, que acordava os moradores da região nas madrugadas com seus apitos estridentes ecoando pelas encostas, e que há muito fora devorada por um incêndio criminoso...
No passado no Solar dos Tardin, há recordações e lendas de fatos reais, como a de fantasmas de escravos que gemiam pelas cumeeiras, nas noites de lua, ou a da jovem criada por Dona Jesuína, barbaramente assassinada pelo mal encarado maquinista Antônio Maurício, ao tentar possuí-la na beira do valão...
Até agora ninguém pôde me informar como Fraçois Tardin chegou à Serra, que fora inicialmente colonizada pelo meu bisavô Elias Nunes, ma que acabou mesmo recebendo o sobrenome do famoso suíço. Mas é certo que ele conheceu a jovem viúva Jesuína, lá elas bandas de carabuçu, filha do pioneiro Francisco Furtado Costa, um daqueles onze posseiros da primitiva Bom Jesus, então chamada Monte Alegre, que se cotizaram para legalizar as terras da Paróquia...
Blog do Jailton da Penha
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