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sexta-feira, 29 de julho de 2016

BEBÊ QUE SE FORMOU EM INCUBADORA VAI PARA CASA APÓS 1 ANO INTERNADO

Mateus nasceu com cinco meses e meio de gestação (Foto: Reprodução/ Inter TV)
Mateus nasceu com cinco e meio de gestação-Foto: Reprodução Inter Tv
Após mais de um ano de internação, o bebê Mateus Vieira Lucas recebeu alta do Hospital Plantadores de Cana, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, onde estava hospitalizado desde o dia em que nasceu, em 3 de junho de 2015. Mateus nasceu com 5 meses e meio a uma gestação de gêmeos, após uma infecção na placenta. O irmão dele não sobreviveu e morreu três horas após o parto. 
De acordo com pai, Macos Lucas, a infecção na placenta obstruiu a passagem de oxigênio para os bebês e a gravidez precisou ser interrompida." O corpo do Mateus teve que se formar dentro da incubadora. Ele só urinava por sonda e a respiração era feita por aparelhos, já que o pulmão não estava formado quando ele nasceu",relatou o pai.
A falta de oxigênio ocasionou uma lesão cerebral que atinge o funcionamento dos pulmões e outras possíveis sequelas ainda são investigadas. 
O uso intensivo dos balões de oxigênio ocasionou outras complicações respiratórias no bebê. "Ele teve que ficar intubado por muito tempo e isso causa displasia broncopulmonar, e ai veio a peregrinação para tentar tirar ele da ventilação mecânica e outros procedimentos para que pudesse se alimentar em casa", afirmou a médica Danille Viana.
Após um ano, um Mês e 23 dias, a família de Mateus comemora a volta para casa. “Os médicos diversas vezes disseram ‘de hoje não passa’, e passou. Ele completou um ano no hospital. Ele está aí vivo, lutando e contrariando todas as expectativas”, disse a avó paterna Maria Almeida Rodrigues.
Em casa, Mateus ainda precisa dos balões de oxigênio para a respiração. As tentativas dos médicos se concentram em diminuir a quantidade de oxigênio inseridas pelo equipamento para minimizar os impactos dos pulmões, segundo o pai. 
"Eu aprendi a ser forte com o Mateus. Ele é tão pequeno e tão forte, e eu como mãe não poderia ficar para trás", disse a mãe, Gabrielle Viana. 

G1 Norte Fluminense

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