Foto:Arquivo/Ação da Guarda Ambiental
Como acontece todos os anos, os pescadores da região, a partir deste mês, terão que recolher o material de pesca, que é utilizado diariamente em rios e lagos da região, com a chegada do período de defeso da piracema, que proíbe a pesca de peixes nativos nas chamadas águas continentais, que são os rios e lagos, como determina a legislação federal. O defeso se estende até o dia 28 de fevereiro de 2017.
Na região, a fiscalização fica sob responsabilidade da Guarda Ambiental da Guarda Civil Municipal e da Guarda Florestal da Polícia Militar, que fazem a vistoria dos locais de pesca. Neste período fica liberada apenas a utilização de varas de molinete por pescadores amadores. O uso de redes, armadilhas, tarrafas e caniço é proibido e quem for pego nessas condições pode ter o material apreendido e responderá a processo que pode levar a um ano de detenção.
A Polícia Florestal fica instalada na cidade de Santa Maria Madalena e fiscaliza 26 cidades da região, através de um barco que navega pelos rios onde é maior a incidência de pescadores, assim como as lagoas.
Pescadores recebem benefício
A Guarda Ambiental, trabalha atualmente com 10 agentes e uma viatura, mas existe a perspectiva de aumento do contingente para o mês de dezembro, quando outros 10 agentes serão incorporados ao grupamento. As denúncias podem ser feitas para o número 153 da Guarda Municipal. “Nosso patrulhamento acontece especialmente nos fins de semana, quando percorremos toda a região. No entanto, durante a semana, atendemos às denúncias, que são constantes. No Rio Paraíba do Sul, fazemos a fiscalização nas margens, onde o número de pescadores costuma ser grande”, afirmou o comandante da Guarda Ambiental, Sávio Tatagiba.
Segundo ele, o número de pescadores irregulares vem diminuindo. “Estou há quatro anos nesse trabalho e as prisões tem diminuído em função da fiscalização. É importante que todos saibam que pescar neste período traz prejuízo para os próprios pescadores e para a população em geral, pois diminui a procriação”.
Auxílio - Para quem vive da pesca, o período é de dificuldades, mas o auxílio desemprego que favorece a mais de mil pescadores da região, ameniza a situação e garante um salário mínimo. Para isso, basta estar cadastrado no Ministério da Pesca ou na Secretaria de Pesca da Prefeitura de Campos. Segundo o presidente da Colônia Z-19, no Farol de São Tomé, Rodolfo Ribeiro, o número de pescadores que recebem o benefício federal chega a 1.200, enquanto cerca de 450 recebem o benefício da prefeitura. São favorecidos pescadores do Farol, do Rio Paraíba, Lagoa de Cima, Lagoa do Campelo e Lagoa Feia.
Ururau
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