A Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) no Rio de Janeiro quer que o Ministério da Justiça garanta reforço da Polícia Federal em Campos dos Goytacazes, sobretudo para dar segurança aos membros da Promotoria e da Justiça Eleitorais na cidade. Em ofício remetido à Procuradoria Geral Eleitoral (PGE), o procurador regional eleitoral Sidney Madruga pede que o Ministério tome ciência, por meio do vice-procurador geral eleitoral Nicolao Dino, de recentes casos de possível ameaça à segurança dos titulares da 100ª Promotoria Eleitoral e da 100ª Zona Eleitoral.
Na avaliação da PRE, situações graves englobaram a Justiça Eleitoral, Ministério Público Eleitoral e Polícia Federal, os três órgãos ligados à investigação de supostas irregularidades relacionadas ao programa “Cheque-Cidadão”. No ofício à PGE, é solicitado que o vice-procurador-geral eleitoral também informe aos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) os fatos graves reportados pelo promotor e pelo juiz em Campos.
“A situação de Campos é gravíssima e exige esforços conjuntos de todos os órgãos de perseguição e do Judiciário”, afirma o procurador regional eleitoral Sidney Madruga.
Pedido de esclarecimentos – Em outro ofício, enviado ao superintendente da PF-RJ, o procurador regional eleitoral pediu até 4a feira (23) dois esclarecimentos ao superintendente Mario Semprine: o motivo que levou à busca e apreensão de corregedores da PF na delegacia de Campos (e a razão por que isso ocorreu após a prisão de Garotinho) e o esclarecimento sobre eventual comparecimento do ex-governador na Superintendência da PF-RJ antes de ele ser preso. Se tiver comparecido, Sidney Madruga quer ser informado de quem foi contatado e que providências foram pedidas relacionadas ao delegado que preside o inquérito sobre Garotinho em Campos.
Campos 24 Horas/Foto:Campos 24 Horas
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