Faltando apenas dez dias para terminar o mandato, Renato Prúcoli (PTB), eleito como vice-prefeito de Muqui na chapa de Aluísio Filgueiras, que morreu segunda-feira, vítima de câncer, precisa correr contra o tempo para pagar fornecedores e prestadores de serviços. E entre as primeiras medidas estão a paralisação parcial da frota e a redução no horário de atendimento ao público.
Segundo Renato Prúcoli, a maior parte das dívidas é de 2012 e o restante é deste ano. “O total é de R$ 800 mil. Sendo que R$ 550 mil são referentes a 2012, e as demais são deste ano”, explicou. Ele lembrou que o prefeito falecido já pagou as dívidas com FGTS e INSS, mas faltam as demais.
No decreto assinado, o prefeito só está deixando os carros com necessidade e urgência, e o maquinário para socorro, desobstrução e limpeza. Os demais foram tirados de circulação. Já o horário de funcionamento ao público passou a ser de 7h30 às 11 horas.
“Com isso, esperamos reduzir os gastos com combustível, água, luz e telefone. Mas, mesmo com o horário de atendimento reduzido, vamos realizar os trabalhos internos, mas sem gastos extras”, disse Prúcoli.
Segundo o prefeito, se fossem só as dívidas desse ano, a prefeitura não teria problema e fecharia com tranquilidade. Porém, a contenção de despesas se faz necessária porque 2016 foi um ano de chuvas nessa reta final e a recuperação do município fez os custos aumentarem demais.
“Neste final de ano agradecemos a chuva que precisávamos demais, porém é inevitável que também surjam os problemas e muitas ruas tiveram seus calçamentos arrancados, drenagem com problemas, estradas interditada e mais uma série de complicações que só nos atrapalharam”, disse o prefeito Renato Prúcoli.
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