A Polícia Militar de Espera Feliz (MG) desvendou nesta sexta-feira, 14/04, um crime frio e que deixou a população assustada. O corpo de um jovem que estava desaparecido desde o início do mês foi localizado no Instituto Médico Legal de Cachoeiro do Itapemirim (ES).
No dia 02, a mãe de Mirlone Basilo Vieira, 27 anos, procurou a Polícia Militar e registrou o desaparecimento dele. A mulher contou também que populares contaram que seu filho estava preso, mas ela foi até a delegacia e também não o encontrou. Depois de muita procura, nesta sexta-feira, ela voltou até a Polícia Militar e contou que descobriu que seu filho foi atropelado na Rua Carangola, no dia 02.
Os policiais militares então levantaram que no mesmo dia, um homem de 37 anos, procurou a PM e registrou ocorrência de que havia sido lesionado pelo rapaz desaparecido. As características dele e de seu carro batiam com o relato sobre o atropelamento. Testemunhas contaram que viram o motorista atropelar, voltar e colocar a vítima no banco de trás, ajudado por um passageiro.
ATROPELAMENTO
O suspeito foi localizado e confessou que atropelou a vítima. Segundo ele contou aos policiais, que passava pela Rua Carangola quando inesperadamente deparou com a vítima em sentido oposto.
Ainda de acordo com o relato do suspeito, a vítima bruscamente levou a mão a cintura. Imaginando que estava armada e que ia atirar, devido tratar-se de pessoa perigosa, com vários registros de envolvimento em crimes de diversas naturezas, em ato impensável, utilizou o veículo que dirigia para atropelar e cessar a reação de Mirlone.
Ele alegou que o passageiro, que é seu empregado, foi deixado depois numa rua próxima. Após o atropelamento e com o corpo da vítima no banco de trás, o suspeito foi para o estado do Espírito Santo. O suspeito e o empregado foram conduzidos presos para a delegacia.
AÇUDE
O corpo já foi localizado. Está aguardando identificação no IML de Cachoeiro de Itapemirim (ES). De acordo com o delegado responsável pelas investigações, José Maria Simião, foi encontrado na tarde de quinta-feira (6), boiando em um açude, às margens da BR 482, em Guaçuí. A vítima estava sem documentos e não havia nada que pudesse ajudar a descobrir sua origem.
Foi identificado um corte na cabeça da vítima, além de um corte extenso e profundo na barriga. Para a Polícia Civil capixaba, o corte no abdômen pode ter sido feito para evitar que o corpo boiasse, porém, as vísceras incharam e emergiram, puxando o corpo para a superfície do açude. A vítima também foi encontrada com as mãos e os pés amarrados e um peso preso ao pescoço.
Fonte: Portal Caparaó – Imagem Ilustrativa
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