Ao contrário de seu colega diocesano dom Roberto Ferreria Paz, que através de nota, se mostrou incondicionalmente solidário à paralisação geral programada para esta sexta-feira (28), organizada pelas centrais sindicais contra as reformas da previdência e trabalhista, dom Fernando Rifan, da Administração Apostólica São João Maria Vianey, preferiu adotar um discurso mais discreto e conciliador.
Através das redes sociais, o religioso que comanda a ala mais tradicional da Igreja Católica na região (Campos tem dois bispos), pediu equilíbrio dos fieis. Ele afirmou “que a Igreja deseja o que seja melhor para o povo, sem esquecer especialmente os direitos dos trabalhadores do campo e da cidade e as pessoas mais pobres. Que é fundamental que se escute a população em suas legítimas manifestações, fortalecendo a democracia. Mas que o povo deve ser livre e não influenciado ou manobrado por forças de tendências ideológicas militantes”.
Ainda de acordo com dom Fernando, às soluções técnicas são da alçada, não da Igreja, mas das instituições competentes. O bispo, que não chegou a conclamar ou demover seu rebanho da ideia de ir às ruas, clamou que o movimento seja pacífico e que a paz e o entendimento reinem durante este processo.
Da redação da Rádio Natividade
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