Páginas

terça-feira, 25 de abril de 2017

RODOVIÁRIOS, BANCÁRIOS E PROFESSORES ADEREM À GREVE GERAL NA 6ª FEIRA NO ES

Segundo sindicato, 70% da frota vai ficar nas garagens nesta sexta-feira (28)
Foto: Ricardo Medeiros
Os capixabas que utilizam do transporte público para deslocamento ao trabalho devem passar por transtornos na próxima sexta-feira (28), dia em que as centrais sindicais organizam uma paralisação nacional em protesto às reformas trabalhista e da previdência e contra a lei da terceirização. O presidente do Sindicato dos Rodoviários do Espírito Santo (SindiRodoviários-ES), Edson Bastos, confirmou ao Gazeta Online nesta segunda-feira (24) que a categoria aderiu ao movimento nacional, e que somente 30% da frota dos ônibus da Grande Vitória vai rodar na sexta-feira (28). Ainda de acordo com Bastos, a paralisação nacional começa a zero hora de sexta e vai durar até as 23h59.
"Apenas 30% vai rodar e, mesmo assim, essa frota pode ter dificuldade de circular por causa das manifestações que devem acontecer. É um dia de protestar porque são direitos de quase 50 anos tirados", diz o presidente do SindiRodoviários-ES.
Outras categorias também ameaçam parar na sexta-feira (28). Em assembleia no dia 18 de abril, os bancários capixabas decidiram interromper as atividades. No entanto, ainda não há informações sobre a quantidade de agências bancárias que devem ficar com o atendimento prejudicado por conta do movimento.
O Sindicato Nacional dos Aeronautas informou que definiu nesta segunda-feira (24) o estado de greve. As assembleias aconteceram em São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro, Brasília e Porto Alegre. Nesta quinta-feira (27), pilotos e comissários de bordo decidirão, em uma nova assembleia, se vão realmente parar às vésperas do feriado de 1º de maio. Eles protestam contra um dos pontos da reforma trabalhista que permite trabalho intermitente, ou seja, em que a empresa poderia chamar o contratado para trabalhos esporádicos e pagar apenas por trabalho realizado.
Outros itens que a categoria considera como prejudiciais são a possibilidade de demissão por justa causa em caso de perda de habilitação ou reprovação em exame médico, o fim da validade das Convenções Coletivas após sua vigência e a possibilidade de demissões sem negociação com os representantes sindicais.
Na área da educação, a promessa também é de braços cruzados na sexta-feira. O Sindicato dos Professores em Educação Pública do Espírito Santo (Sindiupes) anunciou apoio ao movimento. Docentes e técnico administrativos da Universidade Federal do Espírito Santo também já deliberaram em assembleias que vão parar as atividades durante o dia 28.
O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Correios Prestadora de Serviços Postais, Telegráficos, Encomendas e Similares do Estado do Espírito Santo (SINTECT/ES) tem reunião marcada para a próxima quarta-feira (26), quando vão discutir a possibilidade de aderir à paralisação. Além das reformas, a categoria também protesta contra o fechamento de agências e as demissões no setor.

Gazeta Online

Nenhum comentário:

Postar um comentário