Corrente da Igreja Católica supera desconfiança das alas mais tradicionais, ultrapassa marca de 11% dos fiéis no mundo e é motivo de celebração no Vaticano
A data marca, para a religião católica, o Pentecostes, comemoração da descida do Espírito Santo sobre os apóstolos de Jesus e sua mãe, Maria. O evento conta com a presença do papa Francisco e celebra o meio século de existência da Renovação Carismática Católica (RCC) com missas, shows e encontros voltados para o público jovem.
Entre as atrações estão apresentações especiais dos célebres padres cantores brasileiros Marcelo Rossi, Fabio de Melo, Reginaldo Manzotti, João Carlos e Antônio Maria, todos ligados à RCC. A ocasião marcará a volta de Marcelo Rossi aos palcos, sendo a primeira apresentação musical oficial do padre nos últimos 16 anos. Ele também realizará um show posterior no Recife, cuja data ainda será confirmada, para comemorar o aniversário do movimento.
Resistência
Fundada em 1967, enquanto um grupo de estudantes participava de um retiro dedicado ao Espírito Santo, nos Estados Unidos, a RCC não foi aceita logo de início pelos setores mais tradicionais da Igreja Católica. O movimento é conhecido pelo uso da música, palmas e danças como forma de louvar e pela frequente revelação de padres cantores ou manutenção de emissoras de rádio e televisão dedicadas à divulgação da prática religiosa.
Por causa de seus métodos pouco convencionais de promover a fé e do uso da mídia, o movimento sofreu duras críticas desde sua criação – inclusive do atual papa, que expressou uma reação negativa quando entrou em contato com a RCC pela primeira vez, enquanto ainda residia na Argentina. “Mas depois ele percebeu que funcionava”, ri Barbosa, que é presidente das Comunidades Pontifícias no Vaticano e despacha com o sumo pontífice praticamente todo mês.
Veja
São quase evangélicos.
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