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quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

AUTORIDADES CONFIRMAM DUAS MORTES E CINCO BALEADOS DURANTE CONFRONTO EM MACAÉ


As polícias Militar, Civil e Federal, além da Marinha e Prefeitura concederam uma entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (10/01) e confirmaram a morte de duas pessoas, incluindo o PM do 32º Batalhão, no confronto entre policiais e criminosos nesta terça-feira (09/01), no bairro Lagomar, em Macaé. O outro morto, segundo a polícia, está entre os seis que foram baleados.
Durante a coletiva, as autoridades informaram que os outros cinco baleados foram levados para o Hospital Público de Macaé (HPM), estando um deles em estado grave.
Duas aeronaves do Grupamento Aeromóvel (GAM) estão sendo utilizadas pela Polícia Militar nas ações contra o tráfico de drogas no Lagomar, no Centro e no bairro Aroeira. Um caverão da Polícia Militar do Rio de Janeiro foi enviado para enfrentamento por solo. Não há, segundo os órgãos, prazo para o fim das operações na cidade.
Segundo o comando do 32º Batalhão de Polícia Militar de Macaé, a cidade recebeu reforços dos batalhões de Campos, Itaperuna e Santo Antônio de Pádua.
Poder público e forças de segurança anunciam ações
Para continuar o enfrentamento ao tráfico no bairro Lagomar e em parte do município, o prefeito Dr. Aluízio e representantes das polícias Federal e Militar, além da Secretaria Adjunta de Segurança, anunciaram, as ações das forças de segurança que atuam na operação policial.
"A segurança pública é uma estratégia das forças policiais, mas o poder público tem a responsabilidade moral de atuar com a união dos esforços para o bem da população. A ideia é informar a verdade. Colocamos os agentes municipais de segurança em pontos estratégicos para o reforço de áreas públicas, como unidades de saúde e terminais de transporte", afirmou o prefeito.
O subcomandante do 32º Batalhão de Polícia Militar (32º BPM), major Rudson, que representou o comandante da unidade, Coronel Marco Aurélio Vollmer, informou que o policial militar, morto na operação, era de Itaperuna. Ele acrescentou que o corpo foi levado para o sepultamento no município de origem. "O comandante acompanha as honrarias em apoio à família", frisou.
A Polícia Rodoviária Federal coopera na operação monitorando e controlando os acessos do município. As unidades de saúde que operam em sistema de emergência 24 horas contam com reforço da Guarda Municipal. Desde o início da manhã as viaturas estão dando suporte nos terminais de transporte, unidades de saúde e calçadão.
Reforço aéreo
O Grupamento Aeromóvel da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (GAM) está com duas unidades em Macaé desde o início das operações. Uma realiza o imageamento de pontos estratégicos e outra aeronave blindada está no suporte a tropa de solo. 
"A proposta é levantar informações com uma visão mais ampla do alto e, com isso, proporcionar mais segurança para população. Com um imageador de alta tecnologia, é possível enviar ao serviço de inteligência da polícia um panorama com cinco quilômetros à frente do que a tropa pode ver em solo, inclusive à noite. A meta é otimizar as operações.", destacou a comandante do GAM, a tenente-coronel, Clarisse Antunes Barros.
À frente da operação estão os delegados da Polícia Federal, Felício Laterça; Civil, Rodolfo Maravilha Franco; e o Comandante da 32º BPM, Coronel Marco Aurélio Vollmer. 
Transporte Público
O transporte coletivo voltou a circular às 5 horas desta quarta-feira. Por orientação das autoridades de segurança pública, após cinco coletivos serem incendiados, sendo três destruídos totalmente e dois parciais, os carros foram recolhidos no fim da tarde desta terça-feira. Como medida de segurança para os usuários do transporte público, os ônibus realizam paradas em locais diferentes dos de praxe. Moradores das Malvinas e do Botafogo devem embarcar em frente a Fábrica Lynce; do Lagomar, no Terminal Lagomar; e da Nova Holanda e da Fronteira no Estádio Claudio Moacyr (Moacyrzão).
Denúncia 
O dique denúncia está oferecendo recompensa para quem souber do paradeiro do suspeito de ter assassinado o policial militar. O anonimato é garantido.

Fonte G1/Lagos

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