As primeiras 50 antenas de telefonia móvel e internet 3G para as comunidades do interior do Estado, por meio do Programa Campo Digital, tiveram a licitação concluída pela Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag). A operadora que venceu a licitação e ficará responsável por fazer a instalação das primeiras torres será a Vivo.
A previsão é de que o contrato seja assinado no início do próximo mês. Trinta e oito municípios estão contemplados dentre as 50 primeiras antenas. A empresa vencedora terá oito meses para realizar a instalação das torres, conforme prevê o edital, após a assinatura do contrato.
A contratação das antenas de telefonia móvel e internet 3G para as localidades que não contam com o serviço foi separada em quatro lotes e os municípios foram separados de acordo com a região onde estão localizados. Dois lotes tiveram o certame concluído.
“As localidades que vão receber as antenas foram definidas com base em critérios técnicos de serviço e quantidade de população beneficiada. A instalação das antenas começa assim que o contrato for assinado. A comunicação digital permite que o produtor rural consiga, por exemplo, saber a cotação do café em tempo real, negociar, vender, trocar informações e muitas outras atividades. Esse modelo que vamos adotar fortalece a agricultura capixaba”, destacou o secretário de Estado da Agricultura, Octaciano Neto.
Confira a lista das 50 localidades que terão as antenas da operadora Vivo:
Alegre
– Santa Angélica
Alto Rio Novo
– Monte Carmelo do Rio Novo
Anchieta
– Olivânia
Apiacá
– Batatal
Aracruz
– Comunidade Rio Francês, Distrito de Jacupemba
– Comunidade Córrego Alegre, Distrito de Guaraná
Atílio Vivacqua
– Comunidade de Antas
– Alto São José (Vila Nova), Rod. Ricarco Barbieri
Baixo Guandu
– Distrito de Vila Nova do Bananal
Bom Jesus do Norte
– Comunidade Palmeiras
Cachoeiro de Itapemirim
– Comunidade de Gruta
Colatina
– Paul de Graça Aranha
Divino de São Lourenço
– Comunidade Córrego Azul
Dores do Rio Preto
– Mundo Novo
Governador Lindenberg
– Córrego Moacir, Comunidade Santo Izidoro
Guaçuí
– Distrito de São Tiago
Ibatiba
– Criciúma
– Córrego São João, “Alto Inês”
Ibiraçu
– Km217 – BR101 (Morro da Vargem)
Ibitirama
– São José do Caparaó
Irupi
– Recreio
Itapemirim
– Fazenda Velha
Itarana
– Comunidade do Meneguel
Iúna
– Distrito de Nossa Senhora das Graças
Jerônimo Monteiro
– Comunidade de Oriente
– Taquaruçu
João Neiva
– Distrito de Cristal
– Demétrio Ribeiro
Laranja da Terra
– Joatuba
– Distrito de São Luiz Miranda
– Comunidade de Criciúma
Marilândia
– Alto Liberdade
Mimoso do Sul
– São Pedro do Itabapoana
– Comunidade de Santo Antônio de Muqui
Muqui
– Santa Rita
Pancas
– São José
Piúma
– Nova Esperança
Presidente Kennedy
– Jaqueira
– São Salvador
Rio Bananal
– São Francisco
Rio Novo do Sul
– Virginia Velha
Santa Teresa
– Barracão de Petrópolis
São Domingos do Norte
– Córrego da Divisa
São Gabriel da Palha
– São Roque da Terra Roxa
– Patrimônio de São José
São Roque do Canaã
– Distrito de Santa Julia
– Distrito de Agrovila
Sooretama
– Juncado
– Patrimônio da Lagoa
Vila Valério
– Jurama
As demais 50 torres tiveram o edital de licitação publicado novamente nesta sexta-feira (26), pois no primeiro certame não houve propostas por parte das empresas.
Programa Campo Digital
Como forma de facilitar a comunicação do homem do campo e levar a inclusão social às comunidades do interior do Espírito Santo, o Governo do Estado – por meio da Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) – lançou em maio deste ano o novo programa de instalação de antenas de telefonia móvel rural, o “Campo Digital”. Serão 100 antenas espalhadas pelo Estado.
O investimento total será de R$ 30 milhões e o pagamento às empresas vencedoras será feito por meio de Concessão de Crédito Outorgado de Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
O objetivo da implantação da telefonia móvel rural é permitir o contato entre produtores, consumidores, fornecedores e compradores, reduzindo o custo da produção, já que o produtor rural não precisará mais se deslocar para se comunicar com outros agentes que formam a cadeia produtiva. Além disso, permite ao homem do campo melhor integração entre meios urbano e rural, levando dignidade e inclusão social.
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