CIDADES DO SUL DO RIO REFORÇAM VACINAÇÃO CONTRA FEBRE AMARELA

Foto:Rede Globo

Após a confirmação de casos de febre amarela e a suspeita de três mortes pela doença em Valença (RJ), as maiores cidades do Sul do Rio de Janeiro reforçaram e anteciparam a campanha de vacinação contra a doença.

De março do ano passado até janeiro deste ano foram confirmados 29 casos de febre amarela em todo o estado do Rio de Janeiro. Dez pessoas morreram vítimas da doença. Na semana passada, a primeira morte de febre amarela foi registrada em Teresópolis, na Região Serrana.

Em Valença, a cidade com mais casos na região, nove moradores continuam internados com suspeita de febre amarela. Segundo a Secretaria de Saúde, quatro homens e duas mulheres estão no Hospital Escola. Outros três moradores foram transferidos para o Hospital São Sebastião, na Região Metropolitana do Rio.

Quem deve se vacinar?

Devem tomar a vacina pessoas que possuem de nove meses a 59 anos de idade e que viajarão para áreas com recomendação de vacina. O ideal é que a dose seja aplicada com até 10 dias de antecedência. Idosos maiores de 60 anos podem se vacinar, desde que tenham prescrição médica.

Quem não pode receber a vacina?

Não podem tomar a vacina gestantes e mulheres que estão amamentando bebês menores de 6 meses, além de pessoas com alergia a algum componente da vacina. Alérgicos a ovos e derivados também não podem se vacinar, além de pessoas que realizam terapias imunossupressoras, portadores de doenças autoimunes e HIV, transplantados de medula óssea, pacientes com histórico de doença do Timo e doenças neurológicas de natureza desmielinizante, pessoas com imunossupresão secundária (baixa imunidade) e em tratamento de quimioterapia e radioterapia.

Para essas pessoas, a orientação é que procurem um posto de saúde para avaliação médica. A recomendação para esses grupos é que evitem viajar para áreas de risco que tenham casos comprovados de febre amarela ou que possuem muitas matas e florestas, e que utilizem repelentes. Em caso de dúvidas, é recomendado que o morador procure o posto de saúde mais próximo de sua residência.

G1