A Praça Amaral Peixoto, localizada ao lado da rodoviária, constitui um desafio para a administração pública municipal.
Situada em local histórico, onde foi construída uma das três primeiras casas de Bom Jesus, em 1842, foi ali que foi construída a primeira Capela - de Santa Rita - de nosso município, por volta de 1850.
Foi ali, ainda, que Pe Mello idealizou um monumento, por ocasião do primeiro centenário de formação de nosso município, em 1942, em memória aos 12 instituidores de Bom Jesus. Esse projeto acabou não sendo levado adiante pela prefeitura da época.
Por outro lado, o nome da praça alude ao Comandante Amaral Peixoto, que foi quem nos deu a emancipação definitiva, consumada no dia 1º de janeiro de 1939, e nomeou José de Oliveira Borges como prefeito.
Trata-se, portanto, de uma praça repleta de significados históricos relevantes para o município.
Situada em área de grande visibilidade, ultimamente a praça tem servido como local de fixação de mendigos e moradores de rua.
No ano passado, agentes da Secretaria de Ação Social retiraram esses "moradores da praça", mas eles acabaram retornando.
Seja como for, o fato é que a Praça Amaral Peixoto perdeu, atualmente, seu objetivo, que é o de garantir o lazer dos cidadãos, permitir a melhora na qualidade vida e estimular a socialização.
Diante desse quadro, deve-se indagar sobre os passos que a prefeitura poderia dar para que a praça Amaral Peixoto sofra uma transformação radical e passe a atender ao fim social para o qual foi construída.
Em primeiro lugar, o município poderia elaborar um projeto que tomasse por base o respeito à história do local. Neste sentido, seria pertinente, por exemplo, a realização do ideal de Pe. Mello explicitado há cerca de 76 anos atrás: a construção de um monumento em memória dos 12 instituidores de Bom Jesus. Uma parceria com a iniciativa privada permitira que a prefeitura não desembolsasse qualquer verba pública com esse atuar.
Por outro lado, poder-se-ia fixar, em outros espaços da praça, algumas esculturas, que tornariam a praça um local diferente, de referência para a visitação e a cultura, como merece uma praça que tenha o nome de Amaral Peixoto. Tudo em parceria com a iniciativa privada.
Por fim, a contratação de um vigia para zelar pelo patrimônio público, e que poderia suscitar a presença da Secretaria de Ação Social, sempre que a situação a demandasse.
O NORTE FLUMINENSE
No meu ponto de vista primeiramente os órgãos públicos deveriam olhar com carinho para essas pessoas que vivem jogadas na rua pior que um animal e tentar arrumar um lugar adequado para que elas vivam com dignidade e possam de certa forma aproveitar um pouco do que é ter uma cama boa para dormir um prato de comida para comer e água limpa para se banhar e roupas para usar. Mais nossa cidade de bom só tem nome...Bom Jesus...obs...me desculpe pq eu percebi que seu foco ta na praça e no tal patrimônio público!
ResponderExcluir#nuncaseesqueçadeumapessoadesamparada
Concordo plenamente com a pessoa aí de cima. Primeiramente, as vidas que estão ali. Descobrir a causa, tentar ajudar essas pessoas. Patrimônio histórico fica para depois. Problemas sociais são comuns em cidades que estão crescendo, mas devem ser olhados com carinho pelas pessoas.
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