Foto/Reprodução Internet
A decisão do governador eleito do Rio, Wilson Witzel (PSC), de manter o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Roberto Robadey, no cargo está causando desconforto dentro da corporação. Haverá, inclusive, um ato contra a medida de Witzel na próxima quinta-feira, em frente ao Palácio Guanabara.
Em entrevista à Coluna, Robadey afirmou que o descontentamento é "natural em uma democracia". "Estou tranquilo porque fiz um bom trabalho. Tenho um passado limpo. Infelizmente, há apenas uma cadeira e 77 coronéis na ativa que poderiam ocupar o posto", disse.
No último dia 8, o subcomandante dos Bombeiros, Fábio Luiz de Castro Jesus, foi exonerado. Ele era um dos maiores opositores de Robadey, que negou à Coluna ter feito retaliação. Para alguns militares, a medida de Witzel é a "continuidade do MDB".
No cargo desde setembro de 2017, Robadey disse não estar preocupado com as reclamações envolvendo seu nome. "É uma minoria insatisfeita". Sobre o protesto, avisa que são ex-militares excluídos judicialmente por fraude em concurso.
Segundo Robadey, 40 dos 92 municípios não têm um quartel e dependem de cidades vizinhas. Mesmo com a crise financeira, tentará tirar novos batalhões do papel na próxima gestão. Hoje, o Corpo de Bombeiros faz 1.200 atendimentos por dia no estado.
Por Cássio Bruno/Informe/O Dia
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