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terça-feira, 27 de novembro de 2018

GIGANTES TAMBÉM CHORAM; NO DIA DO ADEUS AO BOTAFOGO, JEFFERSON RECEBE SÉRIE DE HOMENAGENS E SE EMOCIONA

Gigantes também choram: no dia do adeus ao Botafogo, Jefferson recebe série de homenagens e se emociona
Foto/André Durão/GloboEsporte.com
Jefferson carregado pelos jogadores despedida Botafogo x Paraná — Foto: PAULO SéRGIO/AGÊNCIA F8/ESTADÃO CONTEÚDO
Foto/Paulo Sérgio/Agência F8/Estadão Conteúdo

Momentos antes do jogo, o telão do Nilton Santos relembrou vários momentos da carreira de Jefferson. Os torcedores presentes assistiram em silêncio e aplaudiram ao final da exibição. Na hora do Hino Nacional Brasileiro, um bandeirão com a imagem do goleiro e os dizeres "Obrigado, Ídolo" foi erguida no Setor Leste do Nilton Santos.
Antes das homenagens, ele passou por dentro de um "túnel" de crianças. Zé Ricardo falou em dar alegria ao camisa 1, que fará sua partida de número 459º pelo clube.
- Nesses dois anos e meio, tive muitas alegrias, e é uma emoção diferente participar de um jogo tão importante na vida do Jefferson. A gente quer ganhar o jogo, chegar o mais longe possível, mas quer dar alegrias ao Jefferson. Ele deu tanto pelo Botafogo.
Os primeiros 45 minutos foram tranquilos para o goleiro do Botafogo. Jefferson foi pouco exigido, mas ouviu aplausos e gritos da torcida a cada toque na bola. Na saída de campo no intervalo, admitiu emoção, mas focou no duelo.
- Até que está tranquilo, depois que entra em campo só penso no jogo, como sempre foi na minha carreira (...) Está legal, festa bacana, mas a questão de recuar (a bola para o goleiro) é estratégia de jogo para tentar sair jogando. O Paraná está pegando em cima, temos que poder quebrar as linhas para conseguir sair jogando lá de trás - disse Jefferson.
Depois de uma apresentação sem sustos, encaixando todas as bolas que foram na direção do gol (exceto a bomba de Alex Santana), Jefferson protagonizou o último lance do duelo. Bateu o tiro de meta derradeiro, e o juiz Igor Junior Benevenuto encerrou a partida. Ajoelhou-se, fez sua oração e depois foi para a galera. Primeiro, a galera dele, seus companheiros, que o colocaram no colo e o jogaram para cima.
Abraçou um a um dos companheiros, integrantes da comissão técnica e outros profissionais do clube. Também pôde, claro, beijar a esposa (Michele), a mãe (Dona Sônia) e as filhas (Nicole, Débora e Jéssica). Com as pequenas, deu volta olímpica de mãos dadas.

Globo.com/GE

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