Foto/Folha da Manhã
Municípios produtores de petróleo recebem nesta terça-feira (13) mais uma parcela de Participação Especial (PE) com relação à produção de petróleo. É o último repasse deste ano, já que os valores dos três meses finais de 2018 serão depositados em fevereiro do ano que vem. Campos e São João da Barra registraram queda quando os valores são comparados aos de agosto. Já para Quissamã, a alta foi superior 100%.
Para Campos, o depósito hoje é de R$ 54.958.506,11, segundo previsão da Agência Nacional de Petróleo (ANP). O valor é 14,4% menor que o depositado há três meses, mas, comparado a novembro de 2017, a alta é de quase 94%. Já em SJB, o repasse é de R$ 10.603.389,49. O município foi o que amargou a maior queda com relação ao trimestre anterior: 32,6%. Em comparação com o repasse da PE no ano passado, o aumento foi de 38%.
Superintendente de Petróleo e Tecnologia de SJB, Wellington Abreu explica o motivo oscilação. “Tivemos queda na produção principalmente no Campo de Roncador com a parada programada da P-52, que é a plataforma que mais produz e é o único campo que paga Participação Especial para SJB e Campos”, disse.
Macaé registrou uma alta de apenas 0,4%, no valor de R$ 4.906.044,49, em relação à participação especial paga em agosto (R$ 4.885.627). Em comparação com novembro do ano passado, a PE teve a expressiva alta de 233%.
Para Rio das Ostras, o repasse é de R$ 12.257.478,59, uma alta de 4,3% com relação ao trimestre anterior. Já em novembro de 2017, foram depositados R$ 3.944.998 nos cofres municipais. Isso significa que houve um aumento superior a 210% em relação ao mesmo período do ano passado.
Quissamã e Carapebus registram alta. O repasse de Quissamã será de R$ 168.667,67, valor 106,6% maior que o depositado em agosto (R$ 81,6 mil). Carapebus recebe R$ 98.390,49. Em agosto, o repasse foi de R$ 65.385.
Wellington Abreu vê com preocupação o fim de ano para os municípios produtores de petróleo:
— Os preços globais do petróleo caíram cerca de 20% desde o início de outubro, afetados por sinais de crescente produção dos principais produtores, principalmente dos EUA, Arábia Saudita e Rússia, e indícios de uma desaceleração econômica global. Este é um dos principais fatores que movimentam os valores desta commodity e reflete diretamente nos royalties, e nos preocupa muito, pois as previsões de aumento de produção são apenas para campos do pré-sal.
Folha da Manhã
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