Foto:Prefeitura de Campos dos Goytacazes
A Prefeitura de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, anunciou reforços nas ações para o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da chikungunya, dengue e zika, em uma coletiva de imprensa realziada na tarde de segunda-feira (29).
Os representantes da Secretaria de Saúde informaram que o município atravessa uma endemia nos casos de chikungunya, com 2 mil casos registrados neste ano.
O secretário de Saúde, Abdu Neme, disse que haverá o reforço de mais dois médicos na Unidade Pré-Hospitalar (UPH) do distrito de Travessão, para o atendimento aos pacientes, com os sintomas da arboviroses. Cerca de 70% dos casos de chikungunya registrados no município estão concentrados no distrito.
Os bairros Parque Eldorado, Parque Guarus, Centro e o Parque Turf Club também figuram com bairros acometidos por chikungunya no mês de abril.
"Nós vamos inovar na questão do combate ao Aedes aegypti. O distrito de Travessão terá um reforço de 10 agentes de endemias, que vão ficar locados na unidade de saúde. Quando aparecer um caso suspeito, os agentes irão entrar na residência do paciente e vão fazer uma vistoria minuciosa no local", revelou o secretário.
A diretora da Vigilância em Saúde, a médica infectologista Andréya Moreira, enfatizou que o município vive um “período endêmico” que é diferente de uma epidemia. A cidade enfrentou uma epidemia da doença em 2018.
“Permanecemos com o vírus circulante, mantemos um número que não é o desejado, mas são dados que dá para conter. Vamos intensificar as ações para não chegar a uma epidemia”, disse Andréya.
O diretor do Centro de Referência de Doenças Imuno-infecciosas (CRDI), Luís José de Souza, informou que a unidade de saúde está sobrecarregada, porque os pacientes procuram a unidade logo no inicio dos sintomas.
“Nós pedimos a população para que nos primeiros sintomas da chinkungunya, procure a unidade de saúde mais próxima, lá eles vão ter o atendimento necessário. O paciente tem que procurar o CRDI preferencialmente após os 14 dias iniciais quando está com dificuldades de levantar e andar”, finalizou Luís José.
G1/Norte Fluminense
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