Foto:Arte/O Dia
O recenseamento que o governo fluminense está exigindo dos servidores ativos, aposentados e pensionistas é obrigatório, portanto, aqueles que não o cumprirem terão o salário cortado. E das 42.975 pessoas nascidas em março que tinham que realizar a atualização cadastral, 10.344 não fizeram. Ou seja, esse grupo está sob risco de suspensão de pagamento dos vencimentos de maio — quitados em junho.
O prazo para os aniversariantes de março terminou no dia 25 daquele mês. E a Secretaria da Casa Civil e Governança informou à Coluna que não vai prorrogá-lo. No entanto, esses mais de 10 mil funcionários da ativa, inativos e pensionistas ainda têm a chance de fazer o censo mesmo que fora do prazo.
Eles devem correr para qualquer agência do Banco Bradesco no país até meados deste mês de maio. A dica é para que façam o recenseamento antes de a folha ser rodada. Cabe lembrar que o salário será depositado no décimo dia útil do mês seguinte ao trabalhado, ou seja, em 14 de junho.
Já em relação aos vínculos nascidos em fevereiro, do total de 37.433 que tinham que ter feito o procedimento, 7.498 não foram ao banco. Essas pessoas terão o pagamento do salário de abril — a ser depositado em 15 de maio — cancelado.
Todos esses servidores em atividade, inativos e pensionistas devem ficar atentos: para restabelecer o pagamento, têm que ir a uma agência Bradesco. Depois, o estado vai pagar os vencimentos que foram cortados, até mesmo o retroativo.
Mas aqueles que não regularizarem a situação acabarão, posteriormente, sendo excluídos de forma definitiva da folha de pagamentos do Estado do Rio. Por isso, é necessário ter cuidado redobrado.
O recenseamento é medida prevista no Plano de Recuperação Fiscal do Rio e uma das ferramentas para controlar a folha do estado. Estão obrigados a fazer o censo não só os funcionários concursados, mas também comissionados e celetistas de empresas estatais.
O prazo para quem nasceu em maio começa no próximo dia 13 e vai até o dia 24. É preciso apresentar uma série de documentos, como identidade e comprovante de residência.
Paloma Savedra/O Dia
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