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domingo, 9 de junho de 2019

CAMPOS É A 2ª CIDADE COM MAIOR INFESTAÇÃO DO AEDES AEGYPTI NO ESTADO

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Folha 1
Segundo informe epidemiológico do estado do Rio de Janeiro, Campos é a segunda cidade com maior índice de infestação predial de Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Outros quatro municípios deixaram de realizar levantamento no último boletim, divulgado em maio, alegando situação de epidemia. Todos eles estão na região Noroeste Fluminense. Ainda segundo o levantamento, 87,2% dos focos de mosquitos estão nas residências e estabelecimentos comerciais. Em Campos, de acordo com a Prefeitura, essa porcentagem é maior que 90%. Neste ano, o município já confirmou 3.387 casos de Chikungunya. Somente no último mês, foram registrados 1.107 casos. O diretor do CCZ, Marcelo Sales, um relatório será gerado e encaminhado ao Ministério Público Estadual (MPE), para serem tomadas as providências cabíveis. Para amenizar a situação, a Prefeitura tem apostado em mutirões de combate ao Aedes, como o que foi realizado ontem em Farol de São Thomé, acompanhado pelo prefeito Rafael Diniz (PPS).
Campos segue com a média de 300 atendimento por dia no Centro de Referência de Doenças Imuno-infecciosas (CRDI) e o responsável pela unidade alerta: “a doença começou mais cedo este ano e ainda não existe previsão de queda do número de casos”.
— A doença está pegando mais de uma pessoa por família, várias pessoas da mesma rua. O vírus da chikungunya tem a característica de um período de viremia maior. A presença do vírus no sangue, após o início dos sintomas, é de até 20 dias. O da dengue, por exemplo, é de 5 a 7 dias. Por isso, a chance do mosquito de picar alguém doente e ficar infectado é maior, causando aumento da contaminação pela doença — explicou o diretor do CRDI, Luiz José de Souza.
Segundo o Estado, os sete municípios que apresentaram os maiores Índices de Infestação Predial (IIP) foram: Piraí (4,7%), Campos dos Goytacazes (4,4%), Rio Bonito (3,7%), Volta Redonda (3,6%), Conceição de Macabu (3,0%), Iguaba Grande (3,0%) e Três Rios (3,0%). Os municípios de Bom Jesus de Itabapoana, Itaocara, Itaperuna e Miracema, todos na região Noroeste, não realizaram o levantamento. Segundo o documento, o fato é justificado pelo de quadro de epidemia de febre chikungunya que atingiu seus residentes.

Folha 1

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