A começar pelo seu meio de locomoção: uma simples bicicleta.
Seu agir contém não apenas um forte simbolismo indicativo de um novo modelo de gestor público. Representa um modo de vida e de uma visão administrativa diferenciada, voltada para o desenvolvimento do ser humano.
Com efeito, para um observador atento às administrações que passam pelos municípios, constata-se que a cultura tem sido, há anos, relegada a um plano inferior.
As Secretarias Municipais de Cultura normalmente possuem verba orçamentária ínfima, e estão atreladas, via de regra, à realização de pífios festejos nos distritos, regados a bebidas e contratação de bandas de qualidade duvidosa.
É nesse contexto de decadência instalada, há anos, nas entranhas das gestões públicas, transmitida como uma espécie de herança maldita, que se deve saudar esse novo modelo de governança estabelecida no município de Bom Jesus do Norte em outros municípios de nossa região.
Toninho Gualhano, na verdade, coloca em ação o que sempre foi em toda a sua vida de lutas, de sonhos e de realizações.
Para exemplificar, mencionamos aqui a realização, para a comemoração dos 23 anos da Biblioteca Romeu Couto - grande patrimônio do município - uma histórica oficina literária, com um dos maiores escritores do país, Marcelo Aceti, membro da Academia Brasileira de Letras e Artes Minimalistas (ABLAM).
Deve-se registrar que a Biblioteca Municipal, de destaque na região, possui o nome de Romeu Couto, em homenagem a um dos grandes escritores de nossa terra. Os livros que a compõem pertenceram à biblioteca do ilustre escritor, e foram trazidos a Bom Jesus graças à iniciativa de outro grande escritor local: Delton de Mattos.
A literatura é, portanto, há muitos anos, uma das referências maiores do município capixaba, e indicadora de sua força cultural.
A partir dessa oficina histórica, que contará com grandes promessas da literatura norte-bonjesuense, poderemos contar com o amanhecer de um novo tempo para o município capixaba.
É através da cultura que é possível construir uma sociedade diferente e humanizada.
Toninho Gualhano crê nisso de verdade, diferente de outros gestores que apenas vivem proclamando dedicação à cultura, sem nada fazer de concreto nessa direção.
Norte-bonjesuenses sairão qualificados, após a mencionada oficina, para serem multiplicadores de cultura em seus educandários e no município. Participarão ainda de um grandioso concurso de poesias, a ser organizado pelo Departamento de Cultura.
Poderemos aguardar, portanto, em breve, não apenas novos poetas e escritores em Bom Jesus do Norte, mas cidadãos melhores, em seu coração.
Toninho Gualhano, portanto, já deixa, por esse e outros motivos, em pouco tempo de administrador, um legado inestimável para a história: o gestor que sabe preparar e construir o futuro!
O Norte Fluminense
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