Ao todo, são aproximadamente 340 vagas aprovadas pela Câmara, que seriam preenchidas este ano, se o prefeito não tivesse vetado o projeto. Ou seja, todos que trabalharam em 2023, poderiam ser contratados para continuar prestando seus serviços em 2024.
O que aconteceu foi que, vereadores criaram uma emenda obrigando o executivo a contratar o pessoal da limpeza das vias públicas, usando de sua real nomenclatura, ou seja, gari, e não como braçal, o que garantiria a esses servidores, todos os seus direitos trabalhistas.
Além disso, os vereadores que hoje não compõe à base do prefeito, também fizeram a proposta de que, para aprovar as outras novas 41 vagas, primeiro o prefeito terá de enviar para a Casa, o projeto de reajuste salarial dos servidores públicos do município, para depois então, votarem essas vagas.
Com o veto do prefeito Cuíca, a prefeitura de São José do Calçado ficou então impedida de realizar as 340 contratações aprovadas pela Câmara, e com isso, alguns setores da prefeitura, inclusive os essenciais, como pronto socorro, postos de saúde, central de veículos e outros, foram fechados nesta terça-feira. Pessoas que a duas semanas aguardavam por consultas marcadas, voltaram para casa sem o atendimento. Até os profissionais de agentes de saúde e de endemias, que são contratados através de processos seletivos, foram dispensados pelo prefeito, até segunda ordem.
O Broinha Notícias (BN), recebeu a informação de que servidores do alto escalão, estão convocando os antigos contratados, que foram dispensados pelo executivo, à comparecerem em frente à Câmara de Vereadores, amanhã, quarta-feira, para protestar pelas 41 novas vagas rejeitadas pelos vereadores.
O BN fez contato com o gabinete do prefeito, mas até o fechamento dessa matéria, Cuíca não retornou o contato.
Broinha Notícias
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