Patrícia Manhães Gonçalves Mattos -oto: Reprodução/Campos 24 Horas
Numa ação da Polícia Civil e do Ministério Público, foram presos o guarda municipal Uenderson Mattos, de 38 anos, e o advogado dele, na manhã desta quarta-feira(25). O guarda é investigado por envolvimento na morte da esposa, a analista judiciária Patrícia Manhães Gonçalves Mattos(41 anos), assassinada a tiros no dia 13 de abril desse ano, dentro do próprio carro, no estacionamento do Grupamento Ambiental da Guarda Civil Municipal, na antiga Ceasa, no Parque Boa Vista, em Guarus. Além de Uenderson, outro guarda municipal, de iniciais J.M.F., que também figura como suspeito de participar do crime, teve prisão temporária decretada e foi preso nesta manhã. Há outros mandados de prisão e de busca contra suspeitos de envolvimento no crime e estão sendo cumpridos no Centro e nos bairros Pelinca, IPS, Rodoviário, São Mateus e Lebret. Um deles contra o suspeito de ser o executor, de iniciais J.B.L. Ele foi conduzido coercitivamente da sua casa, no Parque São Matheus, até a 146ª DP/Guarus para ser interrogado.
Segundo o delegado titular da 146ª DP/Guarus, Luís Maurício Armond, houve cumprimento de um mandado de prisão contra o guarda Uenderson, expedido na noite dessa terça-feira (24). Os promotores públicos Marcelo Lessa e Fabiano Rangel Moreira acompanham toda a ação.
Em entrevista a poucos instantes, o delegado Armond informou que várias provas foram obtidas durante as investigações. ” Constatamos diversas contradições nos depoimentos das testemunhas envolvidas. Descobrimos que Uenderson tem uma amante de mais de um ano, ela inclusive é casada, e que se encontrava com ele em um apartamento do condomínio Recanto das Palmeiras. Ela também está sendo conduzida para a delegacia”, disse o delegado, acrescentando que “o guarda mantinha contato com outro guarda municipal que trabalhava no local do crime. Ele entrou em contato três minutos antes do crime, o que nós acreditamos que tenha sido o start da ação e que um minuto antes da morte, a mulher dele ligou pra ele e não atendeu”, destacou Armond.
Outro guarda municipal, que é apontado como principal suspeito de executar a vítima, chegou por volta das 8h a 146ª DP/Guarus. “Esse suspeito de ter executado a vítima tem envolvimento em outros crimes e, inclusive, seria um comandante da milícia do Parque São Mateus”, afirmou o delegado.
Ainda conforme o delegado, há mais seis mandados de prisão preventiva e busca e apreensão que estão sendo cumpridos por agentes da Polícia Civil. O advogado de Uenderson foi preso sob a acusação de coagir testemunhas.
Campos 24 Horas