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quarta-feira, 24 de setembro de 2014

AS CASAS DA USINA SANTA ISABEL

USINA SANTA ISABEL- A TORRE DE 1953 E A DESTILARIA.
                                 A AVENIDA QUE DAVA ACESSO A OLARIA
                        A PONTE DO AÇOUGUE QUE DAVA ACESSO AS RESIDÊNCIAS DOS CHEFES DE SEÇÕES.

O Ministério Público Federal (MPF), Procuradoria da República do Município de Itaperuna, através do Procurador Dr. Cláudio Chequer enviou Ofício ao Secretário Estado de Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro Coronel Sergio Simões, solicitando um relatório de instrução ao Inquérito Civil Público das casas (69) da Usina Santa Isabel que segundo Relatórios e Despachos enviados a Procuradoria são de residências com ocupação desordenada de Área de Preservação Permanente à margem do Rio Itabapoana.
Diz ainda o Ofício: “... que realize vistoria no local com apresentação de relatório técnico objetivando detalhar se o local pode ser considerado seguro para os seus moradores a ponto do MPF buscar regularização fundiária da área em questão, ou se o local deve ser realmente desabitado em nome da segurança dos moradores, devendo ainda apontar eventuais vantagens e desvantagens, no que diz respeito ao aspecto ambiental da desocupação da área e também da eventual busca de regularização fundiária das casas que ali se encontram.” 
As 69 residências que constam na relação é desde a casa do “tamarindo” próximo ao campo do Santa Isabel FC até a ex- sede da Fazenda São Jorge que era administrada pelo Sr. Gustavo Barroso. Nessas casas na parte de baixo morou o Sr. Valério, Carlos Braga, João Rumão, Cutengo, João Frederico, Dona “Fiotinha”. Na parte de cima após a “ponte” do açougue era destinadas aos chefes de seções como o Sr. Delicério Ribeiro (Almoxarifado), Miguel Serafim (Armarinho), Sebastião Hipólito (Marcenaria), Valdir Barroso (Fábrica), José Couzzy (Bar), e a sequencia com os operários, cito entre outros o Sr. Amaro Dias, Sr. Canudo,Darci Xavier, Derci da Venda, Luiz Thomáz, Herval do Reis (Vazinho), João Aldino, Sebastião Rosa até a Olaria do Sr."Pião",posteriormente Sr. Honorinho Marques. A Senhora Carlota Thomáz reside na mesma casa a mais de 70 anos o mesmo acontecendo com o Ari Francisco, conhecido por Ari Carreiro com 93 anos e 80 morando em Santa Isabel.
Toda essa questão vem desde o ano de 2009, a princípio com 12 casas sem o conhecimento dos moradores, em 2012 tomaram conhecimento, mas houve um desmentido oficial de que nada estava acontecendo e no ano de 2013 todos tomaram conhecimento do Inquérito no MPF com Relatórios e Despachos desfavoráveis aos moradores dessas residências na Usina Santa Isabel há décadas no mesmo local.

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