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terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

ALUNOS SEM O DIPLOMA DO SUPLETIVO QUE CUSTOU MAIS DE MIL REAIS

supletivo
Muitos alunos ficaram na porta do edifício esperando uma solução ser apresentada pela empresa. Foto: Roberta Bourguignon.
156 alunos que pagaram mais de R$ 1000 reais para fazer um curso de supletivo em Guarapari e obter o diploma do Ensino Médio em menos de um ano, ainda não receberam o certificado após quase dois anos de espera. A situação revoltou alguns alunos, que foram até o edifício onde funciona o escritório da empresa na tarde de segunda-feira(23/2) e até a polícia foi chamada.
Uma das alunas que pagou R$ 900,00 à vista para fazer o ensino médio completo há mais de um ano e meio, precisa do diploma para concluir o curso técnico em logística pode perder o título de técnico. “Eu fiz o supletivo para terminar o 1º 2º 3º ano do ensino médio. Estudei por três meses para fazer a prova e eles prometeram entregar o diploma em até seis meses. Já tem mais de um ano e meio que estou esperando, e até agora nada. Eles não dão posição nenhuma e só dizem que está chegando e nunca chega”, conta a aluna Cora Bauru, que ainda completa que poderá perder o curso técnico que fez, pela falta do diploma. “Estou terminando o curso técnico e eles me deram uma declaração dizendo que, se eu não entregar o histórico do Ensino Médio, meu curso vai por água abaixo”.
O curso Supletivo Solução oferece diploma do Ensino Médio estudando em casa. Segundo os alunos, é preciso pagar, pegar o material para estudar em casa e depois fazer apenas uma prova. “Depois de estudar em casa com materiais que eles dão, temos até três meses pra fazer essa prova. É uma prova só para todos os anos. Eles não divulgam a nota, apenas dizem que estamos aprovados e pedem para aguardar o diploma”, explica uma das alunas.
Segundo o responsável pelo cursinho, eles apenas preparam o aluno e os enviam pra escola, e a prova é entre o aluno e a escola, sendo esta, uma escola particular que trabalha com ensino a distância. A escola que emitia o certificado fechou e foi preciso trocar de escola. 
O proprietário da empresa Flávio Barbosa afirma que está buscando solucionar os problemas. " Já coloquei dinheiro do meu bolso, para não prejudicar o aluno.Mas está difícil resolver. Agora a gente precisa de um tempo pra resolver com calma". Esclarece. 

Portal 27

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