A paralisação das atividades de seis plataformas da Petrobras seguida de seu envio para estaleiros no Rio de Janeiro pode resultar na demissão de centenas de profissionais terceirizados e na realocação dos petroleiros, causando séria crise econômica na Bacia de Campos. Essa é a previsão que a direção executiva do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense faz após ouvir o anúncio da Petrobras sobre o programa de hibernação de suas unidades em funcionamento na região. A entidade está lutando para a manutenção dos empregos dos terceirizados, bem como da manutenção dos efetivos nas unidades. As demissões estão praticamente confirmadas já que a Perbras – empresa fornecedora da mão de obra terceirizada – tem seu contrato encerrado durante o mês de setembro.
Hibernação de uma plataforma é o processo de desativação das atividades produtivas e colocação da unidade em estaleiro, para evitar seu desgaste estrutural, fazendo apenas a manutenção básica. A Petrobras através de resposta à redação explica que “a hibernação de plataformas (sondas) de perfuração, que resulta em custos menores com essas unidades, é consequência da diminuição da demanda por esse tipo de equipamento, em função da redução do nível de atividades”.
Em nota, a estatal informa que “Das quatro sondas flutuantes próprias da Petrobras que operam na área, por enquanto está definida a parada imediata (hibernação) de apenas uma. As demais unidades ainda dependem de análise mais específica da demanda. Caso outras venham a ser postas em hibernação, os profissionais próprios e terceirizados que atuam nessas plataformas serão realocados conforme a demanda, respeitados os contratos vigentes”.
Terceira Via
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