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quarta-feira, 9 de novembro de 2016

COM ÔNIBUS ESCOLARES IRREGULARES, MOTORISTAS DA PREFEITURA SE RECUSAM A SAIR DA GARAGEM



A novela envolvendo a Prefeitura de Natividade e a precariedade de seus veículos de transporte escolar do ensino fundamental, que é uma responsabilidade constitucional, ganhou mais um capítulo nesta quarta-feira (09), depois que os motoristas, alegando falta de condições de trabalho, se recusaram a deixar a garagem municipal, no bairro Balneário. De acordo com os profissionais, policiais do Grupo de Apoio à Promotoria (GAT), voltaram à cidade e ontem, ameaçaram responsabilizá-los caso os ônibus sejam flagrados circulando da maneira em que se encontram.
– O Ministério Público há dois meses, realizou fiscalização e deu prazo para a regularização da documentação dos veículos. O que aconteceu é que ao final desse período, nada foi feito. Pagaram o IPVA, mas a vistoria não foi feita. Por isso, podemos afirmar que nenhum dos carros (ônibus) da Secretaria de Educação, tem condições de rodar. Nossa ferramenta de trabalho é a carteira de habilitação e de acordo com o GAP, se formos flagrados dirigindo estes ônibus, eles serão apreendidos e nós, condutores punidos, – destacou Marcos da Silva Oliveira.
Já seu colega, Sérgio Murilo da Silva, se dirigiu aos pais, frisando que com esta ação, estão preservando a segurança das crianças.
– Estamos pensando na nossa segurança, mas principalmente daqueles que transportamos. A partir do momento que os veículos tiverem condições, estamos prontos a retomar o trabalho. Mas do jeito que está não! Para vocês terem uma ideia, tem um ônibus no fundo da garagem que estão sucateando ele. Precisou, arranca uma peça, – disse, sendo aparteado por outro servidor, que denunciou que três micro-ônibus, também estariam parados, escondidos no pátio da Secretaria de Educação.
Os 13 motoristas afirmam, que apesar de não assumirem os volantes até que a situação seja resolvida, todos estão cumprindo horário na porta do setor de trabalho, mas que mesmo assim, por ordem superior, não puderam assinar o ponto e foram ameaçados de ter o dia de cortado. A equipe esteve, inclusive, na 140ª Delegacia e levou o caso ao conhecido do delegado. A reportagem da emissora esteve no setor de transportes, mas ninguém que pudesse comentar o assunto foi localizado.

Da redação da Rádio Natividade

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