O mistério do corpo encontrado em açude, às margens da BR 482 em Guaçuí, chegou ao fim ontem (14). A vítima se chamava Mirlone Basílio Vieira, tinha 27 anos e era morador de Espera Feliz, MG. O autor do crime foi identificado após a mãe da vítima procurar a PM local para informar que o filho havia sido atropelado na rua Carangola no mesmo dia em que desapareceu (2).
Segundo a PM de Espera Feliz, diante das novas informações sobre o caso foi possível constatar que as características do veículo utilizado no atropelamento eram as mesmas do carro de um homem de 37 anos que registrou uma queixa de agressão contra Mirlone no mesmo dia em que ele desapareceu.
O suspeito confessou à Polícia ter matado Mirlone. Ele disse que atropelou e em seguida colocou a vítima no banco de trás do carro. Para se livrar do corpo, o rapaz cruzou a fronteira dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo e o jogou no açude, localizado ao lado da BR 482, em Guaçuí. A PM não detalhou se a vítima foi morta no ato do atropelamento ou depois.
Quanto ao fato do corpo ser encontrado amarrado, com um peso no pescoço e com a barriga cortada, os militares informaram que este procedimento é utilizado quando o ocultador de cadáver deseja que ele afunde.
O delegado responsável pelo caso em Guaçuí, José Maria Simião, declarou que todas as informações do inquérito serão encaminhadas para a Delegacia responsável pelo crime em Espera Feliz. “O crime aconteceu em Espera Feliz, por esse motivo, as investigações continuarão em Minas Gerais”, disse.
A mãe da vítima foi ao DML de Cachoeiro de Itapemirim para identificar o corpo.
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