O professor universitário Antônio Teodoro Dutra Júnior conhecido como “Rosca”, está desaparecido desde o último sábado (8), no Pico da Bandeira, em Dores do Rio Preto.
De acordo com o Corpo de Bombeiros do Batalhão de Guaçuí, que participa das buscas, Antônio estava subindo o Pico da Bandeira pela trilha do Espírito Santo com um amigo quando se juntou a um grupo de 32 pessoas. Ele conseguiu chegar ao cume da montanha, contudo não desceu com o grupo. A vítima ficou um pouco mais, dizendo que desceria logo em seguida, mas desapareceu.
Em um áudio, o amigo de Antônio contou outra versão, segundo o irmão do professor, Alisson Teodoro. Ele relata que não viu o rapaz ao chegar no cume do Pico. “Na subida ele teria se distraído conversando com o pessoal da igreja e não lembrou do Rosca. Quando chegou lá em cima e não o viu ficou preocupado”, disse Alisson, que relatou ainda que o amigo de seu irmão desceu pelo lado do ES na esperança de encontrá-lo no meio do caminho. Sem comunicação entre os postos dos dois Estados, ele pegou o carro e foi até a portaria de Minas Gerais para ver se Antônio estaria por lá, mas não o encontrou.
Ao ser informado do sumiço do rapaz, o diretor do Parque Nacional do Caparaó, Anderson Nascimento, emitiu um chamado de socorro aos Bombeiros, que já estavam se preparando para o resgate de uma adolescente que passou mal no mesmo local.
O grupo de turistas não soube dizer se Antônio teria tentado descer pelo lado do Espírito Santo ou Minas Gerais. Sendo assim, as duas trilhas foram percorridas nesta segunda-feira (10) pelos militares, começando pelo Espírito Santo e descendo por Minas Gerais, porém, sem êxito em encontrar o professor. A suspeita é que ele possa estar perdido no meio da mata.
Ainda segundo os bombeiros, ao anoitecer foi necessário suspender as buscas devido ao frio intenso. Na última semana, funcionários do parque chegaram a registrar 14 °C abaixo de zero no local. Uma equipe específica para atuar exclusivamente nas buscas do professor retomou as buscas na manhã desta terça.
O irmão do professor acompanha de perto todas as ações da equipe de resgate. Ele informou que Antônio foi militar da Força Aérea Brasileira e estava acostumado a subir o Pico da Bandeira, por isso, estava preparado para enfrentar adversidades. “A esperança é encontrá-lo com vida. Ele já subiu outras vezes o Pico e estava bem equipado”, afirma.
O efetivo do Corpo de Bombeiros de Guaçuí, Guardiões do Caparaó, participou em junho do ano passado, de um treinamento prático de reconhecimento do Parque Nacional do Caparaó. O objetivo foi preparar os militares para intervenções em ocorrências como esta.
Antônio mora no sítio Palmital, zona rural de Manhuaçu, em Minas Gerais, tem aproximadamente quarenta anos e tem como hobby a prática de esportes, como o ciclismo.
Aqui notícias
Nenhum comentário:
Postar um comentário