Nesta quarta-feira (30/08) os alunos do 6º ano do turno da tarde da professora Graziela, no Projeto A África está em Nós, prestou uma homenagem a um afrodescendente e sugerido pela aluna Ana Júlia o meu nome foi escolhido por unanimidade.
Na sala de aula foi lido pela Ana Júlia um poema de Sônia Maria Trevisan de 09 de novembro de 2013 exaltando a africanidade que existe em nós e por três alunas que interpretaram Velha Infância, música gravada pelos Tribalistas.
Agradeço o carinho de toda a turma, da professora Graziela e em especial da Ana Júlia, recebendo de suas mãos uma lembrança para guardar, sempre recordando desse momento todo especial. Muito obrigado!
O poema lido pela Ana Júlia.
“Palavras ditas são jogadas ao vento,
não voltam e podem tomar rumos diferentes,
assim sendo, a palavra negro pronunciada pode significar escuro para muitos,
mas para outros uma ofensa ou discriminar alguém, para o tornar diferente,
Para mim, significa uma cor de pele linda,
onde muitos lutam, para pegar um bronzeado e tornar a pele mais escura,
Isso é externo, porque interno não existe diferença, se é que ser negro faz diferença....
O sangue é vermelho não importa de quem, sempre será vermelho,
E sentir dor faz diferença a cor da pele?
Porque então o ser humano pode ser separado por cor?
Foi o mesmo Deus que nos criou e amou,
Não faz ele separação, nos ama sem distinção.
Negro pode ser aquele que mesmo com a pele clara tem um coração escuro, nebuloso,
Tenho vergonha de um passado escuro, vergonhoso em nossa história,
Nada mais justo que peçamos perdão por nossos antepassados,
Que dediquemos a esses nossos irmãos um dia especial:
O Dia da Consciência Negra, dia 20 de novembro,
A todos afrodescendentes o nosso carinho e respeito
Lembrando sempre que quando duas mãos se encontram:
Uma branca e uma negra espelha no chão a sombra da mesma cor”.
Blog do Jailton da Penha JDP
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