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sábado, 7 de outubro de 2017

PRESIDENTE DO AMERICANO ANALISA 2017 E LAMENTA PERDA DO ACESSO

Para o Americano, 2017 foi o ano do "quase". Pela terceira temporada seguida, o Alvinegro Campista brigou pelo acesso para a Série A do Campeonato Carioca e bateu novamente na trave, talvez da maneira mais dolorosa: perdendo o jogo decisivo ao sofrer um gol aos 44 minutos do segundo tempo para o maior rival, Goytacaz, que depois de 25 anos fora da elite, retornou a Primeira Divisão.

Para piorar a situação do Americano, o clube chegou à final da Copa Rio, venceu o jogo de ida por 1 a 0, mas perdeu na volta pelo mesmo placar e viu o título ir para o Boavista nos pênaltis. Entretanto, mesmo com o vice-campeonato, o Alvinegro Campista retornou à uma competição nacional, já que a última vez que disputou um torneio nesse âmbito foi na Copa do Brasil de 2009. Por esse motivo, a perda do acesso foi ainda pior.
- Sem dúvida o sentimento de frustração é o que fica pela perda do acesso. Estávamos com o jogo controlado. A torcida já comemorava o acesso. Já havíamos perdido dois gols, inclusive com bola na trave - lamentou o presidente do clube, Carlos Abreu.
Em entrevista exclusiva ao site FutRio.net, Carlos Abreu falou sobre a tristeza de bater na trave em duas competições, sobre o retorno há uma competição nacional, os planos para 2018 e também aproveitou para responder o presidente do Goytacaz, Dartagnan Fernandes, que fez duras criticas a Luciano Viana, diretor de futebol do Americano, e ao Fábio Rangel, que é o presidente do conselho do clube. Confira:
FutRio: O Americano chegou longe nas duas competições que disputou, mas perdeu o acesso na Série B1 do Campeonato Carioca, na semifinal, e perdeu o título da Copa Rio para o Boavista. Qual a analise que o senhor faz da temporada?
Carlos Abreu: Estamos há apenas seis meses à frente do clube. Assumimos o Americano em março. Não tivemos muito tempo pra planejar o ano. Mas chegamos bem nas duas competições. O objetivo principal não foi alcançado, mas temos a certeza de que caminhamos a passos largos em direção a Série A.
FR: Ficou uma frustração muito grande por perder o acesso da maneira que aconteceu?
CA: Sem dúvida o sentimento de frustração é o que fica. Estávamos com o jogo controlado. A torcida já comemorava o acesso. Já havíamos perdido dois gols, inclusive com bola na trave.
FR: Depois do jogo do acesso, ainda no gramado do Eduardo Guinle, o presidente do Goytacaz, Dartagnan Fernandes, fez duras criticas ao Luciano Viana, que é o diretor de futebol do Americano, e ao Fábio Rangel, que é o presidente do conselho. O que você achou dessa atitude dele?
CA: O presidente não se referiu a minha pessoa, mas falou de alguns diretores do Americano. Foi extremamente infeliz. No seu melhor momento, quando deveria enaltecer seus comandados, preferiu atacar parte da minha diretoria. Atitude não compatível com a de um verdadeiro campeão.
FR: Com toda essa confusão, onde inclusive o Dartagnan Fernandes, disse que o Americano não vai jogar mais Ary de Oliveira e Souza, existe alguma possibilidade de acordo para vocês jogarem no estádio em 2018?
CA: Tudo dependerá do esforço que a prefeitura faça nesse sentido. Há a promessa de reforma do estádio para contemplar os times da cidade. Vamos esperar.
FR: E o estádio que seria construído para o Americano? Como está essa situação?
CA: Com nosso estádio ficando pronto, muitos problemas deixarão de existir. Nosso cronograma é dezembro de 2018.
FR: Falando da Copa Rio, apesar da perda do título, o Americano vai voltar a uma competição nacional depois de nove anos. Qual a sua felicidade por isso acontecer justamente no seu mandato, que começou esse ano?
CA: Minha emoção é grande. Foi um resultado do esforço coletivo da diretoria e departamento de futebol. Passamos por grandes times da série A. Retomar o caminho das competições nacionais era um dos objetivos que traçamos em nosso mandato e fomos recompensados logo na primeira tentativa.
FR: E como será ter que encarar esses dois desafios em 2018, Segunda Divisão do Campeonato Carioca e Série D do Campeonato Brasileiro?
CA: Como devemos sempre encarar desafios: com coragem e perseverança. São tempos difíceis, mas acreditamos que teremos parcerias boas. A idéia é montar elenco competitivo para chegar forte em ambas as competições. Essa é a tradição do Americano. Chegar bem em todas as competições.
FR: A torcida ficou triste pelo fim de temporada que a equipe teve. Qual a mensagem que você deixa para o torcedor do Americano?
CA: Essa tristeza que todos nós passamos deve nos fortalecer. Algumas coisas levam tempo, outras o tempo se incumbe de levar. 2018 será nosso grande ano. Iremos firmes em busca de nossas metas, porque sabemos que o pensamento cria, o desejo atrai e a fé sempre realiza.

FutRio

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